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PISTÁCHIO
22 de agosto de 2016
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22 de agosto de 2016
Publicado por Toda Fruta em 22 de agosto de 2016
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Dentre os principais benefícios do pequi, especialmente para a saúde do corpo, se destacam ações antioxidantes, anti-inflamatórias, antifúngicas e antibacterianas.

 

Nome científico: Caryocar brasiliense Camb.

Nome popular: piqui ou pequi

Família botânica: Caryocaraceae

Características gerais do pequi

Árvore que atinge 10 m de altura, o piquizeiro ou pequizeiro é uma das mais importantes plantas para a alimentação do homem do campo e que cada vez mais conquista destaque nos cardápios dos restaurantes de comidas típicas da região do cerrado brasileiro. Ocorrendo em campo, cerrado, cerradão e em “murunduns” da Bahia, do Distrito Federal e de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo, é considerada também árvore ornamental, pelo formato da copa e pelo arranjo externo das suas flores alvas.

Floresce de junho a outubro e frutifica de agosto a janeiro.

Suas folhas, ricas em tanino, fornecem substância tintorial, usada pelas tecelãs (Barradas, 1971). O caule, com madeira bastante resistente, é usado como fonte de carvão siderúrgico.

As raízes prestam-se para a preparação de cavernames de pequenas embarcações.

Piqui ou pequi é palavra que se origina do tupi pyqui, onde py = casca e qui = espinho (segundo Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais, 1983), referindo-se aos espinhos do endocarpo (parte dura do caroço) do fruto .

Usos do pequi

A polpa dos frutos cozidos, usada na alimentação humana, tem grande aceitação com farinha, arroz, feijão e galinha. Tanto pode ser usada na fabricação de licores ou sabões caseiros como na alimentação de animais domésticos, ovinos e suínos. Serve também de alimento aos animais silvestres, como arara, cutia, tatu-peba e veados. Era comum a “espera” (caça) dos veados na época de floração do pequi. O gado também se alimenta desses frutos, porém torna-se problemática a ação mecânica, devido aos espinhos, não só no processo de deglutição como no de ruminação (HOEMO, 1939).

Propriedades medicinais do pequi

É bastante disseminada na medicina popular regional a utilização do óleo do pequi adicionado ao mel de abelha contra gripes e bronquites. Na década de 1940, o óleo do fruto era usado no preparo da “emulsão de piqui”e o “piquióleo”, para tratamento das doenças do aparelho respiratório. Além do aspecto medicinal, esse óleo é usado na alimentação e na indústria de cosméticos para fabricação de cremes e sabonetes.

Artigo científico traz informações sobre os efeitos do pequi na prevenção do câncer do fígado. Confira no link: https://www.todafruta.com.br/oleo-de-pequi-previne-aparecimento-de-cancer-no-figado/

pequi donadio
À esquerda, fruto de pequi rachado ainda na planta. À direita, sementes de pequi mostrando sua polpa com a típica cor alaranjada forte (Fotos: R.V. Naves).

VALOR NUTRICIONAL

pequi-vn

O pequi é fruta medicinal e tem alto teor de óleo, com propriedades medicinais e alimentícias, mas é muito calórica, usada como fonte de energia, além de ser muito apreciada por seu sabor e aroma típicos. A polpa tem alto teor de carotenoides, mas não se sabe se é de vitamina A.

O teor de 3 a 5% de proteína bruta foi obtido da polpa, sendo as sementes mais ricas ainda, com 28%.

O óleo da polpa de pequi tem ácidos monoinsaturados e saturados, como o ácido palmítico, e poli-insaturados em menor proporção, o linoleico com 2%.

O fruto do pequi dura de 3 a 5 dias, quando a casca inicia o amolecimento, fase em que apresenta melhores níveis nutricionais, de proteínas, lipídios, carotenoides, licopeno e vitamina A. Os frutos normalmente são colhidos no chão.

A polpa tem ainda 30 mcg de tiamina; 463 mcg de riboflavina, 0,38 mg de niacina e apenas 12 mg de ácido ascórbico. O pericarpo tem boa concentração de pectina. Já há produtos do pequi, tais como conservas em polpa.

Minerais – Na polpa há: 14 mg de cálcio; 22 mg de fósforo; 1,0 mg de ferro; magnésio – 59 mg; potássio – 201 mg.

Vitaminas – 10 mg de vitamina A; 9-12(78) mg de vitamina C; 0,38 mg de niacina; 0,41 mg de vitamina B2.

Análise dos compostos bioativos da polpa e da amêndoa do pequi mostrou que os lipídios são os compostos mais prevalentes, com os ácidos graxos oleico e palmítico; a polpa tem alto teor de fibra alimentar e compostos fenólicos e carotenoides, associados à prevenção de processos oxidativos (LIMA et al., 2007).

A polpa tem proteínas em cerca de 3%, e a amêndoa, em 25%; lipídios – polpa – 33 g, e amêndoa – 51 g; carboidratos – polpa – 11,45 g, e amêndoa – 8,33 g; com mais fibra alimentar na polpa, com mais de 10 g, e na amêndoa, apenas 2,2 g. O pequi é comido o natural, mas seu uso mais comum é na culinária.

Fonte: DONADIO, L.C.; ZACCARO, R.P. Valor nutricional de frutas


INFORMAÇÕES ADICIONAIS

“O pequizeiro (Caryocar brasiliense Camb.) é uma espécie típica do Cerrado brasileiro, de ocorrência generalizada, Está fortemente associado à cultura e aos hábitos dos antigos ocupantes do Cerrado. Ribeiro et al. (1996) afirmam que o termo pequi é de origem tupi, no qual o py significa pele e qui, espinhos, em alusão aos pequenos espinhos existentes no caroço. Caryocar vem do grego, somando as palavras caryon (núcleo ou noz) e kara (cabeça), em referência ao seu fruto globoso, e brasiliense significa original do Brasil”. (NAVES, R.V. et al., 2010).

COMO FORMAR MUDAS DE PEQUIZEIRO

Pesquisador científico da Embrapa Cerrados dá dicas de como formar mudas de pequizeiro. Confira no link https://www.todafruta.com.br/como-se-faz-mudas-de-pequi/

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Toda Fruta

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