A gabirobeira ou guarirobeira se divide em gabiroba-do-cerrado e gabiroba-da mata. A primeira é uma planta arbustiva, que varia de 0,20 a 1,50 metros de altura. A gabiroba da mata pode alcançar até 15 metros de altura.
A planta possui ciclo perene, pouco exigente em relação ao solo, sendo resistente a diferentes climas e estiagens. Suas folhas são lisas ou ásperas e variam de verde-claro a verde-escuro. Possui flor hermafrodita, de coloração que varia do branco ao creme.
Seus frutos adocicados são arredondados, aparecem geralmente de outubro a dezembro e estragam com facilidade. A polpa é esverdeada, suculenta e possui grande quantidade de sementes. Propaga-se por sementes ou mudas.
Ela é rica em carboidratos, proteínas, sais minerais, niacina e vitaminas C e do complexo B. Ela possui propriedades terapêuticas tais como adstringente, antidiarreica, antigripal, anti-inflamatória, por isso ela é usada na medicina popular em várias regiões brasileiras.
A gabirobeira é encontrada em pomares caseiros e principalmente nas matas da bacia dos rios dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em mercados, feiras livres e em sites que comercializam mudas e plantas.
As plantas medicinais não substituem o acompanhamento médico e em altas doses podem ser prejudiciais à saúde.
Seu consumo regular, de forma moderada, auxilia no alívio de diarreia e disenteria. Auxilia na prevenção de gripe, no tratamento de cãibras e males do trato urinário.
A infusão de suas folhas, em banhos de imersão, atua como um excelente relaxante muscular, ajudando a aliviar dores no corpo. A casca da árvore, em forma de chá, auxilia no tratamento de problemas como cistite e uretrite.
A gabiroba pode ser consumida in natura ou na forma de sucos, sorvetes, picolés, mousses, saladas de frutas e sobremesas.