Nome científico: Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi
Nomes populares: bacuripari, bacoparé, bacopari, bacuri-miúdo, mangostão-amarelo, cupari, abiu-do-mato.
Família botânica: Clusiaceae (Guttiferae)
Distribuição geográfica e habitat: é endêmica do Brasil, ocorrendo principalmente na Floresta Amazônica. Embora esteja disperso até o Paraguai, é, provavelmente, de origem amazônica, pois, em estado silvestre, pontifica não só as matas de terra firme, como também na várzea, nos igapós, nas capoeiras, etc., sendo, de todos os bacuris, o mais cultivado por toda a região.
Humilde ante seu parente mais famoso, o bacuri, este fruto é, entretanto, muito apreciado pela maioria da população, sendo consumido em estado natural. Bem menos carnudo, contém até quatro sementes envolvidas por uma polpa branca, mucilaginosa e, às vezes, bastante ácida. O período de floração ocorre entre junho e novembro, e o amadurecimento dos frutos vai de agosto a fevereiro do ano subseqüente.
Clima e solo: desenvolve-se melhor na Floresta Pluvial Atlântica. Não tolera geada. Prefere solos úmidos.
É consumido ao natural e na forma de sucos e sorvetes. Pode ser usado para produzir um tipo de vinagre.
A composição de 100 g de polpa é a seguinte: calorias – 46, proteínas – 0,6 g, lipídios – 0,1 g.
A casca tem tanino e por isso é utilizada para curtir couro.
Na medicina popular, o bacupari é utilizado no combate ao câncer, como anti-inflamatório, cicatrizante e tônico.
A planta pode ser indicada para arborização urbana e rural, na forma de cercas-vivas baixas podadas ou mantidas altas sem podas e, ainda, para o plantio destinado à recuperação de áreas degradadas por atrair a fauna em geral.
Curiosidades: a palavra bacuripari vem do tupi-guarani e significa “fruta de cerca”, por causa dos ramos ascendentes que crescem na horizontal quando a planta nasce em áreas abertas ou ainda porque os índios a cultivavam para cercar suas roças.