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Publicado por Toda Fruta em 17 de julho de 2022
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As frutas mais conhecidas e consumidas no Brasil, como banana, laranja e maçã, entre várias outras, não são nativas do País.

De onde vem o que eu como: umbu, feijoa, biribá — frutas nativas não são as mais populares no Brasil

País é um dos maiores fruticultores do mundo, mas ranking de consumo é liderado pelas de origem estrangeira, como a banana, a maçã e a laranja.

Por Vivian Souza – G1 – 02/01/2022 

Pode até parecer estranho, mas frutas, como a banana, apesar de já terem a cara do Brasil, não surgiram aqui. As nativas, muitas vezes, acabam sendo consumidas apenas regionalmente, caso do umbu, predominante na Bahia.

Ainda assim, o país possui uma grande diversidade desses alimentos e está entre os principais fruticultores do mundo, ocupando o 3° lugar. A maior parte dessa colheita fica no Brasil, tendo uma exportação ainda fraca deste setor.

Um dos motivos para isso é que o consumo de frutas em todos os continentes ainda está abaixo do que seria recomendado para uma dieta balanceada, aponta Francisco Laranjeira, chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Mandioca e Fruticultura.

Para tentar mudar um pouco deste cenário, 2021 foi eleito o Ano Internacional das Frutas e Vegetais pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (Fao). O objetivo era estruturar a divulgação sobre a importância do consumo de frutas e hortaliças para uma dieta saudável.

Deixadas de lado

Feijoa: rica em cálcio, zinco, magnésio, proteínas e vitaminas do complexo B e C, reforça o sistema imunológico e cognitivo e o combate à depressão, afirma a nutricionista Adriane Marcom.

A feijoa reforça o sistema imunológico, o combate à depressão e o sistema cognitivo — Foto: HortResearch/Divulgação

A feijoa reforça o sistema imunológico, o combate à depressão e o sistema cognitivo — Foto: HortResearch/Divulgação

Biribá: nativa da Floresta Amazônica, tem um sabor adocicado. É fonte de antioxidantes, fibras, ferro e vitaminas do complexo B e C, reforçando o sistema imunológico.

Biribá é nativa da Floresta Amazônica — Foto: I likE plants! on VisualHunt

Biribá é nativa da Floresta Amazônica — Foto: I likE plants! on VisualHunt

Cajá: é cultivada, principalmente, no Norte e no Nordeste. Se trata de uma fruta rica em carotenoides, um poderoso antioxidante que pode se converter em vitamina A, ajudando também a prevenir câncer e doenças cardiovasculares, aponta Adriane.

Cajá é cultivada principalmente no Norte e no Nordeste — Foto: Divulgação

Cajá é cultivada principalmente no Norte e no Nordeste — Foto: Divulgação

Juá: natural da Caatinga, contém propriedades diuréticas, anti-inflamatórias, analgésicas e, por isso, é muito usada como uma planta medicinal.

Juá é natural da Caatinga — Foto: Reprodução / Globo Rural

                                                 Juá é natural da Caatinga — Foto: Reprodução / Globo Rural

Camu-camu: fruta azeda, é plantada na Amazônia. Considerada rica em vitamina C e antioxidantes que ajudam a combater os radicais livres, tem ação anti-inflamatória, gera energia e alivia o humor.
Camu-camu é plantada na Amazônia — Foto: Kaoru Yuyama

             Camu-camu é plantada na Amazônia — Foto: Kaoru Yuyama

Por que são deixadas de lado?

Entre as frutas mais consumidas do país, a maioria não é nativa do Brasil. Considerando as 5 primeiras (banana, laranja, melancia, maçã e mamão), nenhuma é.

Muitas das frutas nativas acabam sendo conhecidas apenas regionalmente, como o umbu, descrito por Laranjeira como uma ameixa mais azeda. Ele é tradicional da Bahia e sua árvore é um símbolo do estado, mas, fora dele, ele não é tão divulgado.

Cada uma tem o seu motivo por não ser tão popular nacionalmente, diz o chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa. No caso do umbu, é que a sua colheita acontece apenas durante um mês por ano, sendo insuficiente para atender uma demanda de parâmetro nacional.
Umbu é fruta nativa da Caatinga — Foto: Divulgação/Coopercuc

Umbu é fruta nativa da Caatinga — Foto: Divulgação/Coopercuc

Além disso, existe uma questão de falta de hábito, aponta Guilherme Coelho, presidente da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas). Por serem desconhecidas em outras regiões, acabam não tendo demanda para a sua comercialização fora da esfera local.

Mas nem todas as nativas são anônimas, algumas são bem famosas, como o maracujá, o abacaxi e o açaí. Elas, inclusive, também se tornaram populares em outros países. O caju, por exemplo, é brasileiro, mas muito plantado na Índia, diz o pesquisador.

Para ele, as frutas importadas que se tornaram demasiadamente cultivadas e populares são como “naturalizadas” brasileiras, “por já estarem intrínsecas ao nosso jeito de ser. O limão, a banana, não são do Brasil, mas quem hoje em dia conseguiria dizer que essas frutas não estão naturalizadas no Brasil?”, diz.

“O Brasil tem frutas fantásticas, mas outros países também têm. O que eu acho muito relevante é a diversificação. Ter essa diversidade de frutas é muito importante do ponto de vista de sustentabilidade do setor, de diversidade cultural, gastronômica e nutricional”, afirma Laranjeira.

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Toda Fruta

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