Trabalho publicado na Revista Ciência Rural, v.46, n.3, mar, 2016.
Autores: Letícia Vanni Ferreira e colaboradores.
RESUMO: O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da produção e qualidade dos frutos de cultivares de amoreiras-pretas conduzidas em diferentes sistemas de condução. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados em parcelas subdivididas, em um fatorial 3×3. Utilizaram-se as cultivares ‘Tupy’, ‘Guarani’ e ‘Xavante’ e os sistemas de condução: sem tutor, espaldeira em “T” e espaldeira em fios paralelos. Avaliou-se a produção de frutas, o número médio de frutas, a massa média de frutas por planta nas safras de 2009/2010, 2010/2011 e 2011/2012. Nas duas últimas safras, também foi avaliado o conteúdo de sólidos solúveis. Os sistemas de condução influenciaram no comportamento produtivo das amoreiras-pretas, sendo que o sistema em espaldeira em “T” proporcionou maior produção e número de frutas, no entanto, a maior massa média de frutas foi obtida nas plantas conduzidas sem tutor. As plantas conduzidas em espaldeira em “T” e espaldeira apresentaram maior produção (1357,4 e 1217,8g planta-1, respectivamente) e número de frutas (341,7 e 320, respectivamente). Dentre as cultivares, a produção diferiu entre elas, destacando-se a ‘Tupy’ e ‘Guarani’ com 2098g e 2094g planta-1, respectivamente. Entretanto, o maior número de frutas por planta foi superior nas plantas de ‘Guarani’, sendo inversamente proporcional à massa média de frutas para esta cultivar. A cultivar ‘Tupy’ apresenta maior produção em relação às demais cultivares avaliadas. O número médio de frutas por planta foi superior nas plantas de ‘Guarani’. Nas condições do presente trabalho conclui-se que o desempenho produtivo de amoreira-preta depende de cada cultivar e também do sistema de condução adotado.
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http://www.scielo.br/pdf/cr/v46n3/1678-4596-cr-46-03-00421.pdf