• FRUTAS
    • Frutas e A-Z
    • Doenças e Pragas
    • Boas Práticas
    • Frutas e Saúde
    • Biblioteca
  • ORGÂNICOS
  • SERVIÇOS
    • Cursos e palestras
    • Consultoria
    • Perguntas e Respostas
  • INFORMAÇÕES
    • Quem Somos
      • História
      • Agradecimento
      • Missão, Visão e Valores
      • Equipe
      • Localização
    • Notícias
    • Agenda e Eventos
    • Perguntas & Respostas
    • Entrevistas
    • Links Úteis
  • CONTATO
  • ASSOCIADOS
    • Cadastrar
  • BOLETIM
  • CLASSIFICADOS
    • Consultores
    • Compra e Venda
    • Viveiros
  • Frutas
  • Doenças e Pragas
  • Boas Práticas
  • Biblioteca
Conteúdo restrito
20 de maio de 2024
CITRUS Novas variedadesvêm ganhando espaçoem pomares paulistas
22 de maio de 2024
Publicado por Toda Fruta em 21 de maio de 2024
Categorias
  • Caju
  • Destaque Home
  • Notícias
Tags

Cashew Fruit

Agente biológico auxilia no controles broca-das-pontas no cajueiro

Praga que atinge as brotações pode ser predada por vespas parasitas

Agente biológico auxilia no controles broca-das-pontas no cajueiroAriane Soares - Lagarta da broca sobre o ramo do cajueiro
Fonte: Embrapa

O manejo de pragas e doenças pode ser realizado de diversas maneiras. Na cajucultura, duas técnicas são frequentemente utilizadas: o controle químico, com a aplicação de defensivos agrícolas e o controle biológico, que utiliza inimigos naturais dos agentes causadores de pragas e doenças.

A Embrapa Agroindústria Tropical desenvolve uma série de estudos que aborda o manejo de pragas e doenças, a fim de garantir o desenvolvimento da cajucultura. No estudo “Primeiro registro do parasitoide Goniozus legneri sobre a broca-das-pontas do cajueiro no Brasil”, os pesquisadores destacam uma descoberta inédita: a broca-das-pontas, praga que atinge as inflorescências e brotações do cajueiro, pode ser predada por vespas parasitas.

O controle biológico é uma estratégia promissora que pode vir a ser utilizada no manejo integrado de pragas da cultura do cajueiro. No entanto, é indispensável que seja realizada a identificação das espécies de inimigos naturais residentes em uma determinada área, assim como as pragas e culturas às quais eles estão associados.

Nívia Dias, entomologista e pesquisadora da Unidade com experiência em resistência de plantas a insetos e semioquímicos, salienta que o aprofundamento das pesquisas acerca do parasitóide é essencial, uma vez que esses estudos “são indispensáveis para conhecermos sobre a criação desse parasitóide em condições de laboratório, além da taxa de parasitismo para que saibamos se ele realmente tem potencial para controlar essa praga”.

Cada espécie de parasitóide geralmente tem preferência por uma certa praga ou grupo de pragas, os associados à broca-das-pontas ainda não são bem conhecidos. Vespas parasitóides das famílias Braconidae e Bethylidae já foram associadas às larvas da broca-das-pontas.

No entanto, até onde se sabe, a literatura ainda não refinou a identificação desses inimigos naturais ao nível de espécie. Diante disso, o trabalho foi promissor ao identificar pela primeira vez, ao nível de espécie, um parasitoide do gênero Goniozus atacando naturalmente a broca-das-pontas.

Por fim, Nívia Dias destaca o controle biológico como a técnica mais segura contra pragas e doenças, dada a naturalidade da ocorrência dessa prática: “O controle biológico é o método mais seguro dentro do manejo integrado de pragas. Não apresenta riscos, pois é algo que ocorre de forma natural”.

Identificação

A identificação foi procedida da seguinte maneira: no campo foram coletados ramos de cajueiro que apresentavam o sintoma clássico de ataque da praga – orifício com excrementos fecais resultante da alimentação das lagartas. As amostras foram coletadas em plantio do clone CCP 76, em uma área de quatro hectares no município de Boca da Mata, em Alagoas.

No laboratório, os ramos foram transferidos para recipientes plásticos, os quais foram observados diariamente para separação de pupas e/ou lagartas infestadas das sadias. Ao todo, 93 lagartas foram coletadas e individualizadas em tubo até a emergência dos parasitóides, os quais foram encaminhados ao especialista, professor Celso Oliveira Azevedo, da Universidade Federal do Espírito Santo, para identificação taxonômica ao nível de espécie. Os exemplares identificados foram depositados na coleção do Departamento de Ciências Biológicas.

Das 93 lagartas individualizadas, dez viabilizaram a emergência de 52 parasitóides adultos do gênero Goniozus Förster, com uma média de 5,2 parasitóides por lagarta. Uma única espécie de Goniozus foi identificada, a Goniozus legneri Gordh (1982). Este é o primeiro registro dessa espécie no Brasil.

Os inimigos naturais da família Bethylidae são relatados parasitando espécies de mariposa-praga com hábitos larvais endofíticos. São vespas cosmopolitas amplamente distribuídas pelo mundo, mas a maioria das espécies ocorre em regiões tropicais. O gênero Goniozus pertence à família Bethylidae e é composto por aproximadamente 170 espécies, 35 das quais já foram relatadas na região neotropical.

A espécie G. legneri foi descrita como agente de controle biológico de Amyelois transitella Walker (Lepidoptera: Pyralidae), importante praga das culturas de noz, figo, amêndoa e pistache. No estado de Alagoas, G. legneri foi encontrada parasitando a broca-das-pontas em plantios de cajueiro-anão em áreas de Mata Atlântica, onde predomina clima tropical quente e úmido, havendo floração da cultura em praticamente todo o ano.

A identificação de agentes de controle biológico que possam contornar essa dificuldade é crucial para o desenvolvimento de programas de manejo de pragas da cultura do caju. Os inimigos naturais são grandes responsáveis pela mortalidade natural em agroecossistemas e, assim, favorecem a manutenção do nível de equilíbrio das pragas.

  • Vespa parasitoide mostra eficiência no controle biológico de uma das piores pragas do cajueiro.
  • Trata-se de um inimigo natural da broca-das-pontas, registrada pela primeira vez nessa cultura no Brasil.
  • A descoberta inédita tem potencial para fortalecer práticas sustentáveis de controle biológico na cajucultura brasileira.
  • Os parasitoides são pequenos insetos capazes de parasitar insetos-praga e, por isso, desempenham um papel crucial no manejo integrado.
  • As vespas identificadas foram depositadas na coleção de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

Fonte: Embrapa.

##############################################################################################

Cajucultura: municípios do RN recebem vitrines tecnológicas

Luiz Serrano - Técnicos e produtores recebem material genético de alta qualidade para revitalização da cadeia produtiva no estadoFoto: Luiz Serrano

Técnicos e produtores recebem material genético de alta qualidade para revitalização da cadeia produtiva no estado.

Com foco na revitalização da cajucultura no estado do Rio Grande do Norte, a Embrapa desenvolve rotas tecnológicas focadas na melhoria da produtividade da cultura. Em 2024, os municípios de Serra do Mel, maior produtor estadual de castanha-de-caju, e Porto do Mangue foram contemplados com a implementação de oito Unidades Referências Tecnológicas (URT) voltadas ao sistema de produção de caju. O projeto é uma parceria entre a Embrapa Agroindústria Tropical e as prefeituras dos respectivos municípios.
O pesquisador Luiz Augusto Lopes Serrano, da Embrapa, destaca as inovações que compõem as vitrines: “As tecnologias são resultados exitosos de vários projetos da Embrapa nas áreas de Melhoramento Genético, Sistemas de Produção e Fitossanidade”. Colaboram com o projeto os pesquisadores Carlos Alberto Kenji Taniguchi, Dheyne Silva Melo e Marlon Vagner Valentim Martins.

De acordo com Serrano, “os melhores clones de cajueiro já lançados e outros em fase final de testes foram plantados sob as novas técnicas de plantio, devendo ser avaliados pela equipe por cerca de seis anos, com o intuito de identificar as melhores variedades, a melhor adubação e o mais eficaz controle de oídio para essa importante região produtora de caju”.

Aline Saraiva, chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia da Unidade, afirma que as unidades tecnológicas foram idealizadas como meio para ensinar aos produtores as técnicas de manejo consolidadas pela Embrapa: “Temos a ideia de que esses espaços são grandes salas de aula. Diante disso, o principal impacto que esperamos é a adoção desses novos conhecimentos. Estamos  levando vários clones para testar qual é mais adaptado para aquela região específica. No entanto, é importante que o produtor também tenha conhecimento das técnicas de manejo recomendadas para cada variedade”.

Para Luiz Serrano, a implementação das vitrines proporcionará o início da revitalização da cajucultura desses municípios: “As vitrines foram instaladas em regiões que ainda têm o predomínio do cajueiro-comum, de baixa produtividade, além de baixa adoção de tratos culturais. Percebemos uma perda significativa de produção devido ao envelhecimento dos cajueiros-comuns e da falta de manejo cultural”.

E acrescenta: “O estado do Rio Grande do Norte apresentou em 2023, segundo o IBGE, uma produtividade de apenas 440 quilos de castanhas por hectare, sendo que vários clones de cajueiro da Embrapa podem atingir acima de 2000 quilos de castanhas por hectare, mesmo em condições de sequeiro, desde que se adote adequados manejos de adubação e do oídio.  O objetivo da Embrapa é levar esses novos materiais aos produtores, juntamente com os tratos culturais recomendados, para que se alcance uma maior produtividade”.

##############################################################################################

Embrapa recebe missão técnica da Colômbia para discutir a cajucultura

Visando ao intercâmbio de conhecimentos e tecnologias para a cajucultura, a Embrapa Agroindústria Tropical receberá, entre os dias 22 e 25 de abril, uma comitiva técnica da Corporação Colombiana de Pesquisa Agropecuária (Agrosavia), empresa pública desenvolvedora de soluções tecnológicas para a agropecuária. Com a visita, pesquisadores, assistentes técnicos, produtores e representantes de entidades públicas esperam estabelecer parcerias e exportar para a cadeia produtiva colombiana do caju os conhecimentos técnico-científicos desenvolvidos pela Embrapa.
Diana Mayerly, pesquisadora da Agrosavia, salienta que o compartilhamento de experiências é o ponto focal da visita: “A Embrapa tem um experiência muito ampla no cultivo de caju, pois são algumas décadas trabalhando e desenvolvendo tecnologias. Começamos mais recentemente o desenvolvimento de tecnologias para a cajucultura na Colômbia e com isso esperamos que essa aliança possibilite que aprendamos mais sobre o cultivo, para que posteriormente possamos aplicar em nosso território”.
De acordo com Alcides Aguilera Peña, secretário de Agricultura de Vichada, segundo maior departamento [Estado] da Colômbia, a aproximação entre as entidades de pesquisa fortalece o desenvolvimento de alternativas tecnológicas diferentes da que se tem atualmente. “Aliar forças de duas entidades públicas como Embrapa e Agrosavia permite produzirmos mais informações e tecnologias, além de importar para o nosso território todo o conhecimento que a Embrapa tem desenvolvido para o cultivo de caju”, complementa.
No âmbito da iniciativa privada, o empresário Juan Camilo destaca que “essa atuação conjunta é extremamente importante, principalmente para quem está iniciando suas atividades com caju. Nós estamos dando os primeiros passos com o cultivo e buscamos ampliar nossos conhecimentos para que o nosso desenvolvimento seja efetivo”.
Além de conhecer a infraestrutura de pesquisa da Unidade, como o Laboratório de Processos Agroindustriais e o Banco Ativo de Germoplasma do Caju (BAG Caju), os visitantes participaram de palestras abordando os processos da cajucultura do campo ao mercado. Com foco em proporcionar uma experiência mais próxima das atividades desenvolvidas no campo e na agroindústria, os convidados realizaram visitas ao Campo Experimental de Pacajus (CEP), a um viveiro de mudas e a uma minifábrica de processamento da castanha.
Fonte: Embrapa – Ricardo Moura (DRT 1618 JPCE) – Embrapa Agroindústria Tropical
Compartilhar
0
Toda Fruta

Artigos Relacionados

24 de junho de 2025

AGOSTO: XXIX Congresso Brasileiro de Fruticultura


Leia mais
22 de junho de 2025

ABIU
Você já ouviu falar em abiu? Fruta exótica da Amazônia é rica em fibras e vitaminas


Leia mais
21 de junho de 2025

EVENTOS JUNHO 2025
Confira o que vai acontecer!


Leia mais

Os comentários estão encerrados.

© 2025 Toda Fruta. All Rights Reserved. Muffin group