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BA: FÁBRICA DE CHOCOLATE NO SUL DA BAHIA DEVE PRODUZIR ATÉ 450 TONELADAS POR ANO
20 de setembro de 2016
CACAU RARO DESCOBERTO NO PERU GANHA LINHA DE CHOCOLATES
20 de setembro de 2016
Publicado por Toda Fruta em 20 de setembro de 2016
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Tags
  • abacate

12/01/2011 – FCA UNESP

Pesquisadores da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Universidade de São Paulo (Unesp), Campus de Botucatu, em parceria com colegas de instituições como a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), Universidade Federal de Roraima (UFRR) e outras unidades da Unesp, criaram o Grupo de Pesquisa em Pós-Colheita e Processamento do Abacate, já cadastrado junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O principal foco das atividades do grupo está em duas variedades de abacate de pequeno porte, pouco conhecidas no Brasil, que são a Fuerte e a Hass. A produção brasileira dessas variedades é exportada, praticamente em sua totalidade, para a Europa e América Central.

A idéia de formar o grupo de pesquisa sobre abacate surgiu a partir da demanda de uma empresa localizada no município paulista de Bauru, a Jaguacy do Brasil, que trabalha com produção terceirizada e exportação. A empresa é responsável por cerca de 85% de todo abacate Fuerte e Hass exportado pelo Brasil.

Há alguns anos a empresa procurou o auxílio do professor Rogério Lopes Vieites, do Departamento de Gestão e Tecnologia Agroindustrial da FCA, para elucidar questões envolvendo pós-colheita e refugo de frutos que não tinham as características necessárias para a exportação.

A parceria deu origem a um projeto de pós-doutorado de uma aluna orientada pelo professor Vieites e suas ramificações renderam outros projetos de mestrado, doutorado e iniciação científica nos cursos de graduação em Agronomia e Nutrição da Unesp de Botucatu, sempre abordando dados relativos a pós-colheita e processamento do abacate.

Em 2010, após anos de trabalhos realizados em parceria, os pesquisadores envolvidos cadastraram o grupo no CNPq. “A partir de agora, atuamos oficialmente como grupo, o que deve facilitar a divulgação dos trabalhos que realizamos”, explica o professor Vieites. “Existem poucos grupos de pesquisa em abacate no Brasil. O abacate sempre foi considerado uma fruta de fundo de quintal e ainda pode ser melhor explorado economicamente”.

A aproximação dos pesquisadores com o setor produtivo resultou em estudos para o desenvolvimento de alguns produtos processados que podem funcionar como opções para o consumo do abacate. Os produtos processados agregam valor ao fruto e trazem vantagens econômicas aos produtores em relação a comercialização do abacate para consumo in natura.

Uma das linhas de pesquisa do grupo trabalha diretamente com produção e processamento de vários derivados do abacate utilizando frutos que não atendem o padrão mínimo de qualidade para a exportação. Dentre estes produtos processados destaca-se o guacamole, iguaria típica da cozinha mexicana. Espécie de “purê de abacate” temperado, a guacamole é hoje difundida em várias partes do mundo.

Há também uma linha de pesquisa com foco na verificação dos métodos de conservação e pós-colheita do abacate visando o aumento da vida útil do abacate e manutenção da sua qualidade, incluindo técnicas de armazenamento e tratamentos térmicos para evitar o escurecimento do fruto.

Por fim, há a linha de pesquisa voltada para a verificação do efeito da irradiação sobre a qualidade fisiológica, microbiológica, sensorial e enzimática doa abacate e seus derivados. “Os raios gama matam os micro-organismos e insetos e desaceleram o amadurecimento do fruto sem deixar resíduos”, explica o professor Vieites. “A grande vantagem é obter frutos mais duráveis e livre de doenças. Dessa forma, mais frutos podem alcançar o padrão de exportação”.

Os estudos mais recentes do grupo envolvem a liofilização, ou seja, um processo de desidratação do abacate para que o fruto seja comercializado em forma de cápsulas, como suplemento alimentar.

Em longo prazo, o grupo também espera que as informações obtidas em suas pesquisas colaborem para modificar alguns hábitos de consumo do abacate, considerados errados pelos pesquisadores. Segundo eles, o abacate é um alimento com muitas características nutricionais positivas, prejudicadas pelo hábito brasileiro de consumir a fruta com açúcar.

“Pegamos um produto de ótima qualidade nutricional, rico em colesterol HDL, conhecido como colesterol bom, e adicionamos um aditivo questionável, como o açúcar. O ideal seria consumir o abacate na forma de salada. No mundo inteiro o abacate é consumido com sal, mas esse hábito ainda deve demorar para ser adotado no Brasil”.

MAIS INFORMAÇÕES:

Faculdade de Ciências Agronômicas

Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais

Aline Grego e Sérgio Santa Rosa – Jornalistas

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Toda Fruta

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