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AMPLIAÇÃO DA FRUTICULTURA NO VALE DO IVAÍ, PR
21 de novembro de 2016
PRAGA ATACA LICHIA E PREOCUPA PRODUTORES DE SP
22 de novembro de 2016
Publicado por Toda Fruta em 21 de novembro de 2016
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Pesquisadores identificam nove frutas e plantas sobre as quais os leitores do Globo Rural tinham dúvidas e das quais enviaram fotos. Com isso, está cada vez mais rica de informações a seção Perguntas e Respostas do portal TodaFruta.

(Perguntas enviadas à redação do Globo Rural – jornalista João Mathias)ESPÉCIE DE PITANGA

1. ESPÉCIE DE PITANGA

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Gostaria de saber: qual é a espécie de pitanga que dá a pitangueira mostrada na foto, como cuidar dela e quantas vezes dá frutos esse pé que frutificou apenas uma vez desde que eu o comprei há um ano e meio? Adam Lima, Belo Horizonte. MG.

RESPOSTA – A espécie mais comum de pitanga encontrada em pomares domésticos é a Eugenia uniflora L. Geralmente, é propagada por sementes, originando nas plantas obtidas uma grande variação, que é facilmente perceptível nas frutas, sobretudo na forma, no tamanho e na coloração. O gênero Eugenia também engloba uma série de outras frutíferas cujas características das plantas são muito similares. Por isso, para uma identificação precisa, o ideal é que o material seja avaliado por um especialista. Munido de mais informações sobre as partes distintas da planta, o profissional terá mais condições de realizar a identificação. Adubação, irrigação, manejo de pragas e doenças e podas são alguns dos cuidados que favorecem a fruteira e, consequentemente, a produção. A maturação das frutas da espécie ocorre, geralmente, de outubro a janeiro e a longevidade da planta se dá de acordo com as condições locais e o manejo empregado.

CONSULTOR: JOSÉ EMÍLIO BETTIOL NETO, pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.


2. AMARANTO GLOBOSO

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Apesar de dar muitas flores perfumadas, morreu a planta (mostrada na foto) que achei em um pneu na rua. Gostaria de saber o nome dela e onde é possível obter mudas. Maria Consolação – São Paulo, SP

 

RESPOSTA – Bastante usada em paisagismo, a Gomphrena globosa é uma planta conhecida popularmente como amaranto globoso e perpétua, dada sua longa durabilidade. Multiplica-se por sementes, levando uma a duas semanas para germinar, de preferência no verão, embora possa ser semeada em qualquer época do ano. Originalmente, tem coloração roxa, mas já existem diversas variedades híbridas da planta, o que deve facilitar a disponibilidade de exemplares dela em viveiros de espécies ornamentais.

 

CONSULTORA: LUCIA ROSSI, pesquisadora do núcleo de Curadoria do Herbário, Instituto de Botânica – São Paulo, SP.


3. MARACUJÁ GIGANTE

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Onde encontro sementes de maracujá gigante? Ana Lúcia Alves, via Facebook

 

RESPOSTA – Maracujá gigante é o nome popular do maracujá de quilo, ou ainda do maracujá-melão, por ter o mesmo tamanho dessa fruta, variando de 15 a 30 centímetros de comprimento. É o maior de todos os maracujás, com peso acima de 2 quilos, podendo em alguns casos atingir até 4 quilos. Há relatos de plantios em toda a América Tropical, especialmente na Amazônia e no Norte da América do Sul. Quando cultivado em clima quente e úmido, o fruto tem um desenvolvimento maior. O desmatamento dos trópicos e o curto período de viabilidade das suas sementes provocaram redução drástica dos pomares, que eram conduzidos sobre latadas rústicas. Na década de 1960, era bastante consumido in natura e na forma de doces e compotas, feitas a partir de sua casca espessa, macia e quase tão doce quanto a polpa. Atualmente, é difícil encontrá-lo em pomares domésticos, não havendo mais áreas com plantações comerciais, porque estraga rapidamente após a colheita. Também não há disponibilidade de sementes para comercialização, pois como são de espécie nativa daqui (Passiflora quadrangularis), a legislação brasileira não permite a venda. Além disso, não germinam mais se guardadas de um ano para outro. Há, contudo, a possibilidade de encontrar semente de algum plantio de fundo de quintal, especialmente na região nordeste do país.

 

CONSULTORA: LAURA MARIA MOLINA MELETTI, pesquisadora do Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.


4. PIMENTEIRA

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Gostaria de saber se esta planta (foto) é mesmo uma pimenteira e qual o seu nome correto? Regina Oliveira

 

RESPOSTA – É uma planta de pimenta Capsicum. Contudo, não é possível identificar com precisão a espécie e o grupo varietal ou tipo da hortaliça. Além da falta de nitidez das imagens, muitas espécies de pimentas apresentam frutos com formato arredondado como o da Capsicum. Também, porque o fruto está verde (imaturo), é difícil saber se já atingiu o seu tamanho máximo. A distinção de espécie e grupo baseia-se em vários aspectos, principalmente em relação às características de fruto e flores.

 

CONSULTORA: CLÁUDIA RIBEIRO, pesquisadora da área de melhoramento genético da Embrapa Hortaliças – Brasília, DF


5. CAFERANA

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Apesar de ter sido plantada como guaraná, qual a identificação correta dessa fruta? Ednilsia Rosa, via Facebook

Que fruta é essa que tem polpa pastosa, sabor que lembra chocolate e casca que passa da cor laranja para a vermelha quando amadurece? Antônio Álvaro – Ribeirão Preto, SP

RESPOSTA – A planta pertence à espécie Bunchosia armeniaca, da família Malpighiaceae, a mesma da acerola, DO murici, da lanterneira ou chuva-de-ouro-amazônica, do trialis ou resedá-amarelo e da jagabê ou caapi, entre outras. É nativa da região Norte do Brasil e de países vizinhos, sendo conhecida por muitos nomes diferentes, como caferana, café-do-Amazonas ou cafezinho, ameixa-brava, ameixa-do-Pará ou cereja-do-Pará, manteiga-de-amendoim, falso-guaraná, tártago e ciruela ou caramela. Tem sido utilizada como planta ornamental. Os frutos são utilizados no consumo humano ao natural ou como geleias e outros preparos, e também são apreciados pelos peixes.

CONSULTORES: LUÍS CARLOS BERNACCI e JOSÉ EMÍLIO BETTIOL NETO, pesquisadores do Instituto Agronômico se Campinas (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.


6. DOVYALIS

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Que fruto é esse que tenho no quintal de minha casa? Patrícia Godoy, via Facebook

RESPOSTA – O fruto é conhecido como dovialis, groselha-do-Ceilão e quetembila ou quitambila. Raramente consumido ao natural por ser ácido, tem no processamento para elaboração de geleia a sua finalidade mais comum. É da espécie Dovyalis hebecarpa, nativa do sul da Índia e do Sri Lanka (antigo Ceilão). Por aqui, não é popular. Dovyalis é um gênero da família Salicaceae, a mesma dos salgueiros ou chorões (Salix), choupos ou álamos (Populus) e guaçatonga ou erva-de-lagarto (Casearia), entre muitas outras plantas nativas ou exóticas.]

CONSULTORES: LUÍS CARLOS BERNACCI e JOSÉ EMÍLIO BETTIOL NETO, pesquisadores do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.


7. ARBUSTO

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Essas plantas que tenho em meu jardim são apenas “mato” ou espécies com alguma utilidade? Andressa Bigas, via Facebook

RESPOSTA – As mudas estão muito jovens para realizar a identificação. A que apresenta folhas maiores e arredondadas pode ser uma espécie nativa, como um arbusto do gênero Piper, pioneiro no estágio inicial de recuperação de matas. Não é ornamental, mas tem importância na ecologia para o restabelecimento de áreas desmatadas e para a fauna. Muitos chamam de mato por não terem o conhecimento da utilidade imediata dessas plantas. Também têm semelhanças com o tomate de árvore, fruto rico em vitamina A e de sabor agridoce usado no preparo de sucos, geleias, compotas e molhos para carnes. As demais mudas podem até ser oriundas de sementes de flores que germinaram espontaneamente no jardim.

CONSULTORA: LUCIA ROSSI, pesquisadora do núcleo de Curadoria do Herbário, Instituto de Botânica – São Paulo, SP.


8. CURCUMA

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Como usar e quais males pode combater a raiz medicinal de cor meio azulada por dentro chamada “gasute”? Gisele Silva, por email

RESPOSTA – A planta medicinal que tem raízes de coloração azulada e é também conhecida como “gajitsu” chama-se Curcuma zedoaria. Para confirmar de que se trata da mesma espécie, no entanto, é preciso de mais informações. Inclusive, um recurso que pode ajudar na identificação é o uso de imagens – o link http://www.plantnet-project.org/papyrus.php disponibiliza verificação por meio de fotos. Pertencente à família das Zingiberaceae, a mesma do gengibre, a Curcuma zedoaria é uma planta perene, tem rizoma alongado, ramificações laterais finas e odor agradável, que lembra o da cânfora e do alecrim. Nativa do Sul e Sudeste da Ásia, a planta tem atividade antiparasitária e é indicada para combater gengivite, herpes, bronquite, cálculos renais, entre outras doenças. Após lavar e fatiar os rizomas, deixe-os secar sob o sol em local arejado e sem umidade. Em seguida, acondicione-os em recipientes de vidros âmbar em ambiente escuro.

CONSULTOR: PEDRO MELILLO DE MAGALHÃES, pesquisador da divisão de agrotecnologia do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas Biológicas e Agrícolas da Universidade de Campinas (Unicamp).


9. BIRIBÁ

pr-biriba

Em minhas andanças pelo Cerrado do planalto central encontrei, em uma planta com cerca de 60 centímetros de altura, essa linda fruta que lembra bastante a pinha, ou fruta do conde, mas de sabor diferente. Será que é uma espécie da família Annonaceae? João Bruno Vidal Moreira – Brasília, DF

RESPOSTA – Nativa do Cerrado brasileiro, a biribá pertence à família Annonaceae e é do gênero Rollinia. Também conhecida com outros nomes regionais, possui uma grande diversidade de tipos que variam em relação ao peso, à quantidade de polpa e à forma do fruto. É produzida pelo biribazeiro (Rollinia mucosa), árvore originária do ocidente da Amazônia e da Mata Atlântica que gosta de temperaturas entre 20 ºC e 24 ºC e solos férteis e bem drenados.

CONSULTOR: FÁBIO GELAPE FALEIRO, pesquisador em genética e biotecnologia da Embrapa Cerrados – Planaltina, DF.

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