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AS FASCINANTES ATIVIDADES DE UM PILOTO DE AVIAÇÃO AGRÍCOLA
20 de setembro de 2016
GUARANÁ
20 de setembro de 2016
Publicado por Toda Fruta em 20 de setembro de 2016
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O Huanglongbing (HLB), também conhecido como Greening, tem colocado em risco a citricultura brasileira. Muitos citricultores estão sofrendo os efeitos negativos dessa doença. Nesta entrevista, concedida em 15/10/2014, o Dr. Marcelo Pedreira de Miranda do FUNDECITRUS discorre sobre o manejo desse mal.

TODAFRUTA – O que causa o HLB e quais os seus sintomas?

Dr. Marcelo de Miranda – No Brasil, o HLB está associado a duas bactérias: Candidatus liberibacter asiaticus e C. liberibacter americanus. Ambas se desenvolvem no floema das plantas cítricas. Os principais sintomas observados são: presença de ramos com folhas apresentando um mosqueado com manchas irregulares de coloração verde clara ou amarela; com a evolução da doença, os outros ramos da planta são afetados, o que causa queda intensa de folhas e seca dos ponteiros; nos frutos, os principais sintomas são a maturação desuniforme, deformação (os frutos ficam tortos) e má formação das sementes.

TODAFRUTA – Quais são os principais efeitos negativos do HLB na produção e qualidade de frutos dos cítricos?

Dr. Marcelo de Miranda – Em geral, os danos são mais severos em plantas novas. A depender da idade que ocorrer a infecção, as plantas nem irão produzir frutos. Quando as plantas são infectadas na fase produtiva, a redução na produção será proporcional à porcentagem de sintomas na copa das árvores. Como exemplo, em um pomar adulto, após quatro anos de infecção, a queda na produção pode ser de até 50% e, com o passar do tempo, pode chegar a 100%.  Além disso, os frutos de plantas doentes apresentam um teor maior de acidez, são mais amargos, com menor teor de sólidos solúveis e açúcares, e com menor rendimento (menos suco).

TODAFRUTA – Como tem sido manejado o HLB em outros países?

Dr. Marcelo de Miranda – O manejo do HLB é baseado em três medidas: plantio de mudas sadias, provenientes de viveiros certificados; inspeção e eliminação de plantas doentes; e controle do inseto vetor (psilídeo dos citros, Diaphorina citri). No Brasil, em áreas onde estas medidas são aplicadas de forma regional, a incidência do HLB se manteve baixa e em alguns casos ocorreu redução. Na Flórida, EUA, o manejo é mais focado na aplicação de coquetéis nutricionais, tentando manter as plantas doentes em produção. Contudo, estudos já comprovaram que esta prática é ineficiente. Além disso, segundo o USDA, a produção nesse estado americano vem caindo anos após ano, corroborando os dados da pesquisa de que esta não é a solução para o controle do HLB.

TODAFRUTA – Existe alguma estratégia de manejo do HLB que ainda não tenha sido usada no Brasil?

Dr. Marcelo de Miranda – Não. Existem algumas medidas que estão sendo estudadas como, por exemplo, o uso de antibióticos, mas ainda de forma experimental.

TODAFRUTA – Como o FUNDECITRUS ajuda aos produtores de cítricos a manejar o HLB?

Dr. Marcelo de Miranda – Desde 2004, quando a doença foi identificada no estado de São Paulo, o Fundecitrus tem feito importantes contribuições no conhecimento da doença e na forma de controlá-la. O Fundecitrus tem diversos projetos de pesquisa em andamento sobre o HLB e seu vetor, o psilídeo Diaphorina citri. Todo conhecimento gerado pela pesquisa é repassado aos citricultores por meio de treinamentos na sede do Fundecitrus e nas fazendas de citros, palestras e cursos e com a distribuição de material técnico. O Fundecitrus também criou o alerta fitossanitário, um sistema que monitora a população de psilídeo nas áreas de citros e ajuda o produtor a saber o momento correto de realizar o controle deste inseto.

O TodaFruta agradece a colaboração do Dr. Marcelo Pedreira de Miranda ao conceder esta entrevista.

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