Nome científico: Annona reticulata L.
Nomes populares: condessa, anona-lisa, coração-de-boi, bullock’s-heart, custard apple, soursop, anon-colorada.
Família botânica: Annonaceae
Distribuição geográfica e habitat: nativa de regiões da América Central e das Antilhas, sendo encontrada em países como Belize, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Peru, Venezuela, Índia, Madagascar, Gabão e China.
A planta mede até 7 a 8 m de altura, é muito ramificada desde a base.
Tronco: ramificado.
Folhas: simples, inteiras, lanceoladas, com pecíolo de 8 a 15 mm e limbo de 5 a 30 cm de comprimento, por 2 a 7 cm de largura, recurvada e com nervura principal saliente, glabra.
Flores: ocorrem nos ramos novos, em número de 1 a 10, têm 6 pétalas, com as três exteriores de cor verde, e as 3 internas, esbranquiçadas, menores.
Fruto: é um sincarpo globoso a cordiforme, com 8 a 12 cm de comprimento, podendo chegar a 800 g de peso, tornando-se avermelhado-escuro, quando maduro. É liso externamente; internamente, tem polpa mole ou farinácea, de cor creme, contendo muitas sementes de cor marrom, comprimidas lateralmente.
Raízes: pivotantes e ramificadas.
Clima e solo: de origem tropical a subtropical, em áreas quentes, prefere climas úmidos, mas é muito resistente a condições desfavoráveis, por isso tem sido utilizada como porta-enxerto para outras anonáceas. Suporta temperaturas mínimas médias entre 6 a 10oC, e o ideal seria acima de 16oC. Adapta-se a solos de mediana fertilidade. É polinizada principalmente por insetos.
Propagação: pode ser propagada por sementes ou enxertia.
Variedades: há muitos tipos, de formas e cores diferentes.
A utilização da polpa pode ser ao natural, pois seu sabor é doce, mas varia muito, e a polpa não é tão apreciada como a da fruta-do-conde. Porém, substitui esta, pois produz em época diferente.
É usada como porta-enxerto.
É boa fonte de vitamina C.
Pode ser usada na recuperação de áreas degradadas, já que seus frutos atraem a fauna.