Típica da região Centro-Oeste, a castanha de baru tem tudo para despontar no rol dos superalimentos. Gostosa (o sabor lembra o do amendoim e também o da castanha-de-caju) e nutritiva, é rica em proteína, gordura do bem, fibras e minerais, com destaque para o ferro e o zinco. “Devido ao ferro, ela vem sendo empregada em Goiás no combate à anemia”, diz a nutricionista funcional Daniela de Almeida, do Rio de Janeiro. Já a grande quantidade de zinco, relacionado à fertilidade, contribui para a fama de afrodisíaca. Além disso, contém antioxidantes capazes de combater inflamações (entre elas, o acúmulo de gordura no corpo) e fortalecer o sistema imunológico, conforme estudo da pesquisadora Miriam Rejane Bonilla Lemos, da Universidade de Brasília (UnB). Ela deve ser consumida torrada e pode ser usada no preparo de pratos doces e salgados. Como acontece com qualquer oleaginosa, o consumo deve ser moderado: 30 gramas (1/2 xícara de chá tem 170 calorias). Pode ser encontrada em lojas e sites de produtos naturais e usada em pratos doces e salgados.