Nome científico: Posoqueria latifolia (Rudge) Roem. & Schult.
Nomes populares: Landin, landi, baga-de-macaco, fruta-de-macaco, papa-terra.
Família botânica: Rubiaceae
Características gerais: Planta nativa da Mata Atlântica, ocorrendo em vários ecossistemas brasileiros, na floresta ciliar ou galeria, floresta de igapó, floresta de terra firme, floresta de várzea, floresta estacional perenifólia, floresta ombrófila densa, floresta ombrófila mista e restinga. Tronco: ramificado, cilíndrico, com casca fina quase áspera. Folhas: simples, coriáceas, opostas cruzadas, emarginadas, pecioladas, glabras. Flores: tubulosas, dispostas em inflorescências corimbosas e terminais. Frutos: bagas globosas lisas, com várias sementes poliédricas e translúcidas, envoltas por arilo carnoso, doce e comestível.
Clima e solo: pode ser encontrada em temperaturas de 13,2 a 27,6°C, com chuvas periódicas. Pode ser plantada em quase todo o Brasil, em solos que conservem bem a umidade, porém, férteis, com pH de 4,7 a 5,7. A planta resiste a geadas de até -3°C e a secas de até cinco meses.
Usos: os índios usam a semente dessa frutífera para fazer um tipo de café. A polpa dos frutos é consumida ao natural. Possui potencial melífero, produzindo pólen e néctar. Pode ser usada no paisagismo pela beleza de sua copa e para a recuperação de áreas degradadas por atrair aves e macacos.
Curiosidades: O gênero Posoqueria tem origem na palavra posoqueri, denominação dada à planta pelos índios Galibis, da Guiana Francesa. Essa espécie vegetal é fecundada por um sistema apelidado de “catapulta”, no qual uma abelha ou qualquer outro inseto, atraído pelo perfume da flor, dispara os estames unidos, fazendo com que a antera encoste e bata no anel piloso, descarregando assim o pólen nas glândulas ali expostas. Já a dispersão das plantas é realizada por macacos, dentre os quais o bugio ou guariba (Alouatta guariba) e também grupos de quatis.