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12 de março de 2020
Publicado por Toda Fruta em 10 de março de 2020
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O Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) acaba de ser definido para os tipos de bananeira mais cultivados no Brasil: Nanica, Prata, Maçã e Terra.

O Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) acaba de ser definido para os tipos de bananeira mais cultivados no Brasil: Cavendish (Nanica), Prata, Maçã e Terra. O Zarc é um sistema de dados que indica os riscos envolvidos para várias culturas agrícolas nas diferentes regiões do País. Ele é utilizado, por exemplo, por instituições financeiras para avaliação de crédito e seguro rural, uma vez que traz informações sobre as chances de sucesso de cada lavoura dependendo do local e da época em que for plantada. Desenvolvida pela Embrapa em 1996, a ferramenta também embasa políticas públicas de desenvolvimento agrícola. O sistema gera calendários de plantio que indicam quando e onde determinada cultura terá mais produtividade.

Por isso, especialistas comemoram a inserção da bananicultura no Zarc, afinal a fruta é a mais plantada e consumida no Brasil, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A expectativa é que a presença da fruta no Zarc contribua para expandir os sistemas de cultivo no Brasil, ampliando a produção da cultura e as regiões produtoras, uma vez que as áreas aptas para a bananeira incluem praticamente todo o território nacional, à exceção de algumas regiões mais frias do sul do País. É uma cultura no Brasil dividida tanto entre grandes e pequenos produtores, que respondem por 48,6% da produção, de acordo com o Censo Rural 2017.

Para ter uma ideia, 18.873 estabelecimentos de agricultura familiar produzem banana, o equivalente a 79,8% do total de estabelecimentos.

O Zarc avalia elementos que influenciam diretamente o desenvolvimento da produção agrícola, como temperatura, chuvas, umidade relativa do ar, ocorrência de geadas, água disponível no solo, demanda hídrica da cultura, altitude, latitude e longitude No caso da bananeira, aspectos hídricos são determinantes para a segurança do cultivo. “Se a planta sofrer inicialmente um estresse hídrico ou térmico, pode comprometer a produção do primeiro ciclo. Por isso, se o local ou a época apresentar um risco maior, é esperado que os agentes financiadores tratem diferente comparado a um de menor risco. Toda essa informação que foi gerada e está publicada vai servir como base para políticas de crédito e seguro agrícola a serem aprimoradas ao longo dos próximos anos”, analisa o pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Maurício Coelho.

Atualização do Zarc

Segundo o pesquisador, que está à frente do Zarc de várias culturas no País, um dos aprimoramentos do sistema é a nova forma de se tratar o risco. “O Zarc para fruteiras costumava se basear na aptidão climática da região, que podia ser térmica ou hídrica. Agora, usamos modelos agrometeorológicos e simulamos riscos climáticos relacionados a variáveis importantes para o desenvolvimento da planta, como por exemplo o déficit de água no solo em fases críticas da cultura. Trabalhamos com esses modelos e, em função da distribuição espacial das variáveis climáticas, calculamos os riscos para o cultivo em nível municipal”, explica Coelho.

“Consideramos um risco de até 40% como limiar para produção; ou seja, para ser considerada viável, a cultura deve apresentar um risco menor que esse percentual. Em dez anos, esse índice significaria a perda de quatro anos de cultivos. Por isso, é considerado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como crítico para o desenvolvimento da cultura. Também calculamos os riscos para o plantio, uma vez que há variação espacial e temporal das melhores épocas para estabelecer o pomar e garantir a produção no primeiro ciclo da banana”, continua.

Decreto fortalece Zarc

Em setembro, um decreto presidencial instituiu o Zarc como programa oficial do Governo Federal com a finalidade de melhorar a qualidade e a disponibilidade de dados e informações sobre riscos agroclimáticos no Brasil. “Essa é uma sinalização clara de interesse do governo, do ministério e da Secretaria de Política Agrícola em investir e melhorar a gestão de riscos do agricultor brasileiro”, afirma Eduardo Monteiro, pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária (SP) e coordenador geral do Zarc na Embrapa, cuja rede de trabalho contempla profissionais de 31 unidades de pesquisa. “Juntos, esses órgãos têm se esforçado para ampliar as ações de estudo e execução de zoneamento coordenadas pela Embrapa para atender às demandas das diferentes regiões produtoras, às culturas que ainda não têm o zoneamento e aos sistemas de produção integrados, com uma diferenciação também para cultivares tolerantes e não tolerantes. Ou seja, o Zarc também é uma forma de difusão de tecnologias e boas práticas agronômicas”, ressalta Monteiro.

Outra novidade é que o Conselho Monetário Nacional atualizou uma resolução do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), que permite a alocação do orçamento para o zoneamento agrícola: “Um problema muito grande que a Embrapa vinha enfrentando nos últimos anos era exatamente a falta de recursos para a execução dos trabalhos do Zarc,” revela o pesquisador.

Como o Zarc funciona

O estudo do Zarc é publicado em portarias para cada estado considerando cultivo de sequeiro ou irrigado. Para fruteiras perenes, as portarias incluem os riscos para fase de produção, que podem durar vários ciclos anuais, e os riscos para implantação do pomar, viabilizando assim o crédito agrícola nos dois momentos.

Desde 2016, os riscos climáticos estão sendo publicados considerando-se três níveis: 20%, 30% e 40%. “Esta é uma peculiaridade grande para fruteiras, visto que anteriormente havia o indicativo de aptidão climática para o cultivo, como parâmetro para se definir o Zarc”, recorda Coelho.

No caso da bananicultura, existem grandes áreas de produção mais próximas do litoral e no interior cultivadas em condições de sequeiro, e também nos principais polos de irrigação do País. “Na Região Sul, o principal risco para a bananicultura é a ocorrência de geadas. Nesse caso, há limitações para o desenvolvimento da cultura, independentemente se a produção é irrigada ou não”, explica o cientista. Já no Nordeste, o maior limitante é o déficit hídrico. “A portaria define muito bem quais são os riscos, abrangendo necessidade de investimento ou custeio em função da necessidade ou não de irrigação”, enumera.

FONTE: EMBRAPA – https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/50379473/cultura-da-banana-e-inserida-no-zoneamento-agricola-de-risco-climatico

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