• FRUTAS
    • Frutas e A-Z
    • Doenças e Pragas
    • Boas Práticas
    • Frutas e Saúde
    • Biblioteca
  • ORGÂNICOS
  • SERVIÇOS
    • Cursos e palestras
    • Consultoria
    • Perguntas e Respostas
  • INFORMAÇÕES
    • Quem Somos
      • História
      • Agradecimento
      • Missão, Visão e Valores
      • Equipe
      • Localização
    • Notícias
    • Agenda e Eventos
    • Perguntas & Respostas
    • Entrevistas
    • Links Úteis
  • CONTATO
  • ASSOCIADOS
    • Cadastrar
  • BOLETIM
  • CLASSIFICADOS
    • Consultores
    • Compra e Venda
    • Viveiros
  • Frutas
  • Doenças e Pragas
  • Boas Práticas
  • Biblioteca
Guia de identificação e controle de pragas na cultura do maracujazeiro
25 de março de 2019
Conteúdo restrito
28 de março de 2019
Publicado por Toda Fruta em 25 de março de 2019
Categorias
  • Grumixama
  • Notícias
Tags
  • grumixama

Saborosa para ser consumida in natura, em doces e bebidas, é resistente a variações climáticas, de crescimento lento e, a planta possui madeira útil para marcenaria.

Como plantar Grumixama (Foto:  Caio Ferrari)

Saborosa para ser consumida in natura, em doces e bebidas, é resistente a variações climáticas, de crescimento lento e, a planta possui madeira útil para marcenaria. Foto: Caio Ferrari.

Brasileiríssima, mas pouco conhecida aqui, a grumixama é uma fruta com grande potencial para ser explorada comercialmente em todo o território nacional. Nativa da Mata Atlântica, tem polpa doce e levemente ácida, semelhante ao sabor da jabuticaba misturado com o da pitanga, ambas já há muito tempo presentes na alimentação da população por todo o país.

Além do consumo in natura, a pequena e redonda grumixama é matéria-prima para fazer sucos, geleias, compotas, doces, aguardentes, vinagre e licor, formando uma gama de derivados que pode gerar lucro ao produtor a partir de duas espécies. Uma delas é a grumixameira Eugenia brasiliensis, que é encontrada em mata pluvial desde o sul da Bahia até Santa Catarina. A outra é a Eugenia itaguahiensis, oriunda da restinga arbustiva do Estado do Rio de Janeiro.

Pertencentes à família Myrtaceae, a mesma de goiabeira, pitangueira e jabuticabeira, as espécies se distinguem pelo tamanho da árvore e período de safra, entre outras características. A E. brasiliensis tem porte médio, com altura variando entre 6 e 20 metros, possibilitando o plantio em sítios, chácaras e em quintais espaçosos de residências. Novembro e dezembro são os meses de colheita dos seus frutos, também conhecidos como grumixaba e cumbixaba. A E. itaguahiensis é uma versão anã destinada para cultivo em vasos, sendo setembro e outubro a época de frutificação da grumixama-mirim, ou grumixama-anã.

Apesar do crescimento lento, a grumixameira é resistente a variações climáticas, não apresenta dificuldades em seu cultivo e é muito usada em projetos de restauração florestal. De textura firme, a madeira da planta é outra opção rentável para o produtor aproveitar, devido à sua aplicação em trabalhos de marcenaria e carpintaria, embora seja esse o motivo para a drástica redução do número de suas árvores na natureza.

Na medicina popular, a casca da grumixameira tem uso na elaboração de xarope expectorante e a ingestão da fruta é considerada curativa para inflamações bucais e de garganta. Com elevados teores de vitaminas C, B1 e B2 e flavonoides, a grumixama ainda tem ação adstringente, diurética e estimulante – e, por ser rica em antioxidantes, protege as células do corpo contra os radicais livres, que provocam o envelhecimento precoce e causam vários tipos de doenças. Contudo, ressalte-se que são efeitos não comprovados cientificamente.

INÍCIO Da atividade requer do produtor analisar se o mercado local possui demanda para a grumixama. Faça contato com outros agricultores da fruteira para obter dicas de cultivo e venda. Para a compra das primeiras mudas, sempre prefira adquirir de viveiristas credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente (Mapa).

AMBIENTE Adequado para o cultivo da grumixameira é o de clima tropical e subtropical. Somente por curtos períodos a planta suporta temperaturas abaixo de 0 ºC. A fruteira se desenvolve tanto sob sol pleno quanto à meia-sombra, mas é importante que seja plantada em local com boa iluminação.

PROPAGAÇÃO Em geral, é por meio de sementes, que mantêm boa taxa de germinação quando secas à sombra por poucos dias. O tratamento térmico, com temperatura e tempo controlados, pode ser uma técnica promissora para aumentar o número de sementes germinadas. O uso de substratos de qualidade e livres de pragas e doenças deve ser priorizado na produção das mudas.

PLANTIO Deve ser em solo profundo, bem drenado e rico em matéria orgânica. Dê preferência para épocas chuvosas da região e dias nublados quando realizar o transplante em local definitivo.

ESPAÇAMENTO Sugerido é de 5 x 5 metros, uma vez que estudos sobre a grumixameira são incipientes. As dimensões de 50 x 50 x 50 centímetros são indicadas para as covas, que devem ser preparadas com, no mínimo, 30 dias de antecedência do plantio. Dos 50 centímetros de terra retirados, devolva para a cova os primeiros 20 centímetros misturados com 15 quilos de esterco de curral bem curtido, mais 500 gramas de superfosfato simples. Ao preencher a cova com os 30 centímetros do solo mais profundo, use uma pequena parte para fazer uma bacia ao redor dela.

ADUBAÇÃO Para cada planta, entre as recomendações sugeridas, é de, no primeiro ano, duas aplicações de 100 gramas de sulfato de amônio e 40 gramas de cloreto de potássio. No segundo ano, aumente para quatro aplicações de 150 gramas e 60 gramas dos mesmos produtos, respectivamente. No terceiro ano, repetir quatro aplicações, mas com 250 gramas de sulfato de amônio e 80 gramas de cloreto de potássio. A partir do quarto ano, são 300 gramas de sulfato de amônio e 100 gramas de cloreto de potássio, também em quatro aplicações. Para suplementar o fósforo, a dica é fornecer fosfato de rocha ou superfosfato simples. Faça as adubações na projeção da copa considerando a umidade do solo.

CUIDADOS Apesar de rústica, a grumixameira é vulnerável a infecções, principalmente à do fungo da ferrugem (Puccinia psidii) e da antracnose (Colletotrichum gloeosporioides). Quanto às pragas, os danos mais frequentes são devidos ao ataque da mosca-das-frutas (Anastrepha sp.).

PRODUÇÃO Se dá a partir do quarto ao quinto ano após o plantio. Em geral, as frutas são colhidas maduras e, como são frágeis, podem ser danificadas no transporte até a etapa de embalagem. Para evitar esmagamento ou outro dano, coloque as grumixamas colhidas em recipientes com água de boa qualidade.

Fonte: Globo Rural – POR JOÃO MATHIAS – 18 de Fevereiro de 2019.

Compartilhar
0
Toda Fruta

Artigos Relacionados

17 de novembro de 2025

UVA
Melhoramento da uva de mesa da Embrapa Semiárido


Leia mais
15 de novembro de 2025

Estudo pretende mapear substâncias de frutos da Mata Atlântica


Leia mais
5 de novembro de 2025

BANANA
Cientistas desenvolvem banana imune a fungo


Leia mais

Os comentários estão encerrados.

© 2025 Toda Fruta. All Rights Reserved. Muffin group