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Produção integrada reduz uso de agrotóxicos na agricultura
12 de agosto de 2018
Sistema de Alerta para monitorar insetos-praga reinicia na região de Pelotas e na Serra Gaúcha
22 de agosto de 2018
Publicado por Toda Fruta em 13 de agosto de 2018
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Em razão dos danos que causam às raízes, são uma das principais ameaças à produtividade da cafeicultura brasileira.

Autor: Santino Aleandro,assistente de pesquisa em Nematologia do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR)

Sem sombra de dúvida, o café é uma das culturas mais importantes do agronegócio brasileiro. Presente em grande parte dos estados de Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Bahia, não é apenas relevante para a balança comercial, mas também é responsável por gerar uma grande quantidade de empregos no setor, desde pequenas a grandes lavouras. Segundo dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafe), foram exportados mais de 30 milhões de quilos do grão brasileiro de julho de 2017 a junho de 2018.

Para que a produtividade se mantenha crescente e competitiva em relação a outros mercados, é fundamental que os agricultores se atentem aos riscos de as lavouras serem afetadas por insetos, doenças e pragas. Em relação aos nematoides, por exemplo, estima-se que sejam responsáveis por perdas superiores a 10% na produção nacional de café atualmente. Caso não sejam devidamente controlados, esse prejuízo pode alcançar patamares ainda mais altos nos próximos anos.

Descobertos na cafeicultura brasileira no fim do século XIX, pelo pesquisador suíço Emílio A. Goeldi, os nematoides das galhas se desenvolvem nas raízes das plantas, impedindo que água e nutrientes sejam transportados para a parte aérea da cultura atacada, reduzindo assim sua capacidade vegetativa. A partir do momento em que começam a parasitar o cafeeiro, ocasionam o engrossamento radicular e resultam em uma grande drenagem da energia que é produzida pelas plantas. No Brasil, as espécies que mais têm causado transtornos e danos à cultura são Meloidogyne exigua, Meloidogyne incognita e Meloidogyne paranaensis.

Para reverter esse quadro, é fundamental que o agricultor priorize o cultivo de mudas sadias, se possível com resistência genética ao parasita, e tenha atenção com a condução de máquinas nas lavouras para evitar o risco de transporte dos organismos de uma região para outra. Da mesma forma, não deve abrir mão de algumas medidas, como a utilização de plantas de cobertura resistentes ao nematoide e a realização anual do manejo integrado, que contempla adubação adequada e aplicação de nematicidas químicos ou biológicos, capazes de minimizar os ataques e reduzir a ação da infestação.

É preciso alertar ainda para a necessidade de exercer tais medidas de forma estratégica, para impedir a chegada dos nematoides a regiões onde ainda não há históricos expressivos de sua presença ou mesmo a introdução de novas espécies que parasitam o cafeeiro onde ainda não estão presentes. Regiões produtoras como o cerrado brasileiro e os principais estados produtores devem ser priorizados quanto ao levantamento da ocorrência e monitoramento de nematoides, para minimizar sua disseminação, em especial de M. paranaensis, cujo ataque pode levar a planta ao depauperamento e à morte em poucos anos. Diante dos altos custos de investimento para a renovação de áreas cafeeiras, a peça-chave reside na importância de se manter a longevidade das lavouras, de forma que todo esse cuidado se reflita, na mesma proporção, em retorno econômico ao produtor e café de qualidade ao consumidor.

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