Pesquisas – Diversas instituições estão buscando desenvolver novas cultivares de café mais resistentes a pragas, doenças e mudanças climáticas, além de apresentarem maior produtividade e qualidade superior. Um exemplo é o trabalho da Embrapa e da Universidade Federal de Lavras, que implantaram 42 unidades demonstrativas em Minas Gerais para avaliar 42 cultivares promissoras. Para detalhes, clique aqui.
Café robusta – Essa espécie vem ganhando destaque, com as exportações brasileiras tendo quintuplicado no primeiro trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022. A evolução prosseguiu no primeiro trimestre de 2024, quando as vendas externas alcançaram o patamar histórico de 849.700 sacas embarcadas, com crescimento de 37,4% sobre o primeiro trimestre ano anterior. Esse desempenho positivo se deve a diversos fatores, com destaque para a redução da oferta global do produto, uma vez que condições climáticas desfavoráveis somadas à diminuição da área cultivada em países como Vietnã e Indonésia limitaram a oferta global dessa variedade, impulsionando a demanda pelo produto brasileiro. Para detalhes, clique aqui.
Combate a pragas – Novas técnicas de controle estão sendo introduzidas, com destaque para alternativas biológicas, como, por exemplo, o uso de plantas daninhas como cobertura morta para auxiliar no controle populacional de pragas, promovendo a biodiversidade no cafezal. Para detalhes, clique aqui.
Amazônia – Estudos da Embrapa comprovam a viabilidade do cultivo de café na Amazônia, com potencial para gerar renda e desenvolvimento sustentável para a região, desde que sejam seguidas práticas agrícolas adequadas. Para detalhes, clique aqui.
Novos canais de venda – Plataformas digitais e marketplaces estão facilitando o acesso dos cafeicultores ao mercado, permitindo a venda direta ao consumidor final e a agregação de valor ao produto. O Agro.BR, por exemplo, é uma plataforma que conecta produtores rurais a compradores, desburocratizando o processo de exportação. Para detalhes, clique aqui.
Novas técnicas de processamento, como fermentação natural e honey, estão ganhando popularidade, proporcionando sabores únicos e diferenciados ao café.
Consumo consciente – A busca por cafés de alta qualidade, com origem rastreável e produção sustentável, está em alta entre os consumidores. Essa tendência impulsiona os cafeicultores a investir em boas práticas agrícolas e na valorização da história por trás do café que produzem.
Inovações tecnológicas – Diversas tecnologias estão sendo desenvolvidas para auxiliar na produção, no beneficiamento e na comercialização do café, como sensores para monitorar a saúde das plantas, aplicativos para gestão da lavoura e plataformas de e-commerce para vendas online.