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EM PE, FAMÍLIA SEGUE TRADIÇÃO DE PREPARAR O DOCE DE GUABIRABA
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Publicado por Toda Fruta em 13 de setembro de 2016
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  • Guabiroba
Tags
  • Antioxidantes
  • Gabiroba

Pesquisadores da Faculdade de Nutrição e da Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás publicaram um artigo científico na Revista Brasileira de Fruticultura, sobre a qualidade nutricional da polpa e do resíduo de gabiroba nativa do Cerrado Goiano.

Titulo: Caracterização física e química, fenólicos totais e atividade antioxidante da polpa e resíduo de gabiroba.

Autores: Alves, Aline Medeiros et al.

Resumo: Pesquisadores da Faculdade de Nutrição e da Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás publicaram um artigo científico na Revista Brasileira de Fruticultura, volume 35, número 3, no ano de 2013, sobre a qualidade nutricional da polpa e do resíduo (casca e semente) de gabiroba nativa do Cerrado Goiano. 

A gabiroba (Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg), também conhecida como guabiroba, guabiroba-do-campo e guavira, pertence à família Myrtaceae, que inclui 130 gêneros e cerca de 4000 espécies. A gabirobeira é de ampla distribuição no Cerrado e pode ser encontrada em vários estados brasileiros, com maior concentração no estado de Goiás. O seu período de frutificação ocorre de setembro a dezembro, podendo se estender até fevereiro. Apesar da pouca exploração industrial e comercial da gabiroba, seus frutos são bastante consumidos pelas comunidades da região. Na medicina popular, folhas e frutos de gabirobeira são utilizados para o tratamento de doenças inflamatórias e perda de peso.

Em geral, as partes não comestíveis de frutas e hortaliças, como cascas e sementes, são descartadas, gerando grandes quantidades de lixo orgânico. Evidências científicas mostram que esses resíduos podem ser fontes importantes de nutrientes e compostos bioativos. O estudo teve o objetivo de analisar a composição em nutrientes (umidade, proteína, lipídios, fibras e minerais), o teor de compostos fenólicos e a capacidade antioxidante da polpa e do resíduo (casca e semente) de gabiroba.

A polpa e o resíduo de gabiroba possuem conteúdo elevado de umidade, baixo teor calórico e alta concentração de fibra alimentar, constituindo-se em um alimento que pode reduzir os níveis de triglicerídeos (gordura) e glicose (açúcar) no sangue. Além disso, essas duas frações da gabiroba apresentam um teor considerável de ferro, mineral essencial para o funcionamento do organismo dos seres humanos, pois atua na produção de células vermelhas do sangue e no transporte de oxigênio para todo o corpo.

A polpa e o resíduo de gabiroba também são alimentos ricos em compostos fenólicos e possuem uma elevada capacidade antioxidante. No organismo humano, os compostos fenólicos atuam na eliminação de radicais livres e na proteção de antioxidantes alimentares, como as vitaminas C e E, promovendo benefícios adicionais à saúde.

Entretanto, a presença de fatores antinutricionais e de compostos tóxicos, principalmente no resíduo (casca e semente), precisa ser avaliada para permitir o aproveitamento integral da gabiroba na dieta humana, na elaboração de produtos derivados, e sua possível aplicação no setor farmacêutico. Desde que esses fatores sejam avaliados, sugere-se a inserção da gabiroba na alimentação, uma vez que pode ser considerada fonte relevante de antioxidantes naturais.

Diante das perspectivas promissoras para exploração dessa espécie, estudos agronômicos têm contemplado a gabiroba para promover o seu cultivo em escala comercial (domesticação).

Este estudo foi desenvolvido com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq).

Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v. 35, n. 3, p. 837-844, 2013.

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