Nome científico: Eugenia candolleana DC.
Nomes populares: ameixa-da-mata, cereja-de-joinville, murta, murtinha.
Família botânica: Myrtaceae
Distribuição geográfica e habitat: é endêmica do Brasil. Ocorre preferencialmente na Floresta Ombrófila Densa.
É semidecídua, com até 7 m de altura, copa rala e ramos arqueados.
Tronco: revestido por casca fina, lisa, descamante de cor marrom vermelhada, desnudando um tronco liso e avermelhado.
Folhas: são acuminadas ou lanceoladas, glabras e lustrosas e com até 8 a 10 cm de comprimento.
Flores: brancas, pediceladas, dispostas em inflorescências axilares, em racemos curtos.
Fruto: é globoso ou alongado, negro, com polpa espessa, carnosa e de cor violácea a negra, com uma a duas sementes.
Clima e solo: adapta-se bem no clima tropical e subtropical. Prefere solos bem drenados e férteis.
Os frutos são deliciosos ao natural e causam alvoroço entre pássaros e crianças. São usados para se fazer uma ótima geleia, que fica com uma tonalidade arroxeada.
A árvore fica linda no paisagismo, especialmente pela belíssima coloração de seu tronco, incomum. Pode ser indicada para a recuperação de áreas degradadas por atrair especialmente a avifauna. Produz óleo essencial.
Curiosidades: a denominação Eugenia é dedicada a Francisco Eugenio de Saboya – Carignan, chamado príncipe de Saboya, generalíssimo imperial de notável talento militar e protetor das artes. Algumas das espécies deste gênero desempenham papel socioeconômico importante em determinadas regiões, por terem frutos utilizados na alimentação (E. neonitida, E. rontifolia, E. uniflora, E. edulis, E. dysenterica e E. candolleana, dentre outras), serem empregadas em ornamentação, produzirem óleos essenciais de valor comercial e serem utilizadas na medicina popular no tratamento de diversas doenças.