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Seminário “Abelhas e Polinização de Frutíferas” – 11 de MAIO
7 de maio de 2018
Especial Agrishow 2018: Inovações tecnológicas são debatidas no Fórum da Abag
7 de maio de 2018
Publicado por Toda Fruta em 7 de maio de 2018
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Os fruticultores que visitaram a Agrishow 2018 puderam aprender a técnica de enxertia de maracujá, que ajuda a prevenir a morte prematura, doença que pode causar até 100% de perda das plantas e inviabilizar a produção em áreas contaminadas.

APTA ensina técnica para viabilizar produção de maracujá (foto: Paulo Prendes) (Foto: Paulo Prendes)

Os fruticultores que visitaram a Agrishow 2018 puderam aprender a técnica de enxertia de maracujá, que ajuda a prevenir a morte prematura, doença que pode causar até 100% de perda das plantas e inviabilizar a produção em áreas contaminadas. Os treinamentos foram realizados na Vitrine Tecnológica para Pequenas Propriedades, no estande da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

A tecnologia desenvolvida no Polo Regional de Adamantina, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), consiste na utilização de espécies tolerantes à morte prematura como porta-enxerto, já que todas as variedades de maracujá azedo existentes são suscetíveis a doença. As pesquisas mostram que a melhor espécie para uso no porta-enxerto é o Passiflora gibertii, conhecido como maracujá-de-veado, e que o método de enxertia mais eficiente é o de garfagem do topo em fenda cheia, com pegamento de até 90%. A técnica pode ser realizada quando as plantas apresentam idade de 40 dias, aproximadamente, e deve ser feita na altura de cinco a 10 cm da região do colo da planta.

Segundo o pesquisador da APTA, José Carlos Cavichioli, a técnica é recomendada para locais com ocorrência do fungo. “Em áreas com o histórico da doença, a produção de enxertado é maior, por não existir morte das plantas. Em condições normais, ou seja, em áreas sem histórico da doença, a produção de maracujazeiro enxertado é menor do que a sem enxerto”, explica.

A técnica proposta pela APTA é usada por 50 produtores da Alta Paulista, região responsável por 25% da produção de maracujazeiro do Estado de São Paulo e que produz cerca de cinco mil toneladas da fruta por ano. Antes de usar a tecnologia os produtores ficavam expostos aos prejuízos provocados pelo fungo, podendo chegar até em 80%, dependendo do nível de infecção. “A tecnologia pode ser adotada em outras regiões do Estado e do País. A cultura do maracujá é interessante para a agricultura familiar, por oferecer o mais rápido retorno econômico entre as frutúiferas, e uma receita distribuída pela maior parte do ano”, afirma Cavichioli.

A morte prematura não tem tratamento. Quando afetada pelo patógeno, certamente a planta morrerá. A aplicação de defensivos agrícolas não tem sido uma solução eficiente. De acordo com o pesquisador, a melhor opção para os agricultores é o controle preventivo.

A doença é atribuída à associação de fungos de solo, nematoides e bactérias, que atacam o sistema radicular e que se manifestam e dizimam rapidamente, causando a morte das plantas em plena fase produtiva. “O uso de enxertia tem sido a solução para o plantio em áreas com histórico da doença, locais em que as produções são inviabilizadas por conta dos fungos patógenos presentes no solo”, diz.

Enxertia – Apesar de ser bastante utilizada na citricultura e viticultura, a enxertia ainda é pouco empregada nos plantios de maracujá. A explicação, segundo Cavichioli, é que os produtores ainda não possuem informações suficientes para utilizar a técnica.

“Os porta-enxertos são espécies tolerantes aos patógenos habitantes do solo. Eles servem de base para a instalação de cultivares com características comerciais desejáveis, que está na copa da planta e responde pela produção. Queremos ensinar essa técnica ao pequeno produtor de maracujá, que pode reduzir os danos causados pela morte prematura”, explica Cavichioli.

Fonte:  http://www.agricultura.sp.gov.br por Paulo Prendes

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