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DEPOIS DO CERRADO, CULTIVO DE FRUTA BOLIVIANA GANHA ESPAÇO NO SUL DO BRASIL
12 de agosto de 2016
AGUAÍ-TANGA
16 de agosto de 2016
Publicado por Toda Fruta em 12 de agosto de 2016
Categorias
  • A
  • Achachairu
  • Frutas
Tags
  • Ficha Técnica

Nome científico: Rheedia laterifolia L 

Nomes populares: achachairu, chachairu, tatairu.

Família botânica: Clusiaceae (Guttiferae)

Distribuição geográfica e habitat: originária da Bolívia em clima subtropical.

Características gerais: a planta é perenifólia, tem látex, mede até 15 m de altura. Folhas: simples, verdes, coriáceas e glabras. Flores: são masculinas ou completas, em fascículos axilares. Fruto: é uma drupa com casca grossa, polpa branca e com cerca de 5 cm, com ponta na base, de cor amarela.

Usos: consumida ao natural.

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INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A CEAGESP vem comercializando há alguns anos o achachairu, fruta exótica produzida no nordeste brasileiro. Trata-se de frutífera nativa da Bolívia e muito apreciada em Ayacucho, Santa Cruz, onde se realizam festas anuais para promoção da fruta e de seus produtos industrializados, como sucos e doces.

Essa frutífera pertence ao gênero Garcinia (ex-Rheedia), cujo parente mais famoso é o mangostão (Garcinia mangostana L.), originado no trópico asiático. Com a recente mudança do gênero Rheedia para Garcinia, vem ocorrendo certa confusão na nomenclatura das espécies catalogadas. Muitos autores nacionais, ainda, empregam o termo Rheedia para algumas frutíferas nativas e exóticas, existentes em várias regiões tropicais mundiais.

Os frutos têm massa média de 30 g e são globoso-oblongos, semelhantes a uma nêspera, com diâmetros transversais e longitudinais de 35,8 mm e 45,2 mm respectivamente. A base peduncular do fruto é estreita e a calicinal mais larga. São amarelo-alaranjados, com casca grossa (3,53 mm), lisa, firme e resistente; internamente a casca é creme-palha. A polpa, não aderente à casca, é branca, suculenta e de textura mucilaginosa, representando 1/3 da massa média do fruto, sendo que após retirada dos frutos se oxida rapidamente. O sabor, que lembra um pouco o do araçá, é bem agradável e adocicado, com oBrix 15 e acidez pH próxima a 4,0.  As sementes desuniformes, de 1 a 3 por fruto, são esbranquiçadas, alongadas (2,6 x 1,2 cm) e grandes. Normalmente, há apenas uma semente por fruto, com massa de 4,29 g, sendo as demais chochas. Testes de germinação indicaram que as sementes iniciam a emissão da radícula após 30 dias sob ambiente controlado de estufa B.O.D. No nordeste brasileiro, a maturação dos frutos ocorre em fevereiro a abril, sendo esses bastante resistentes ao transporte e de boa conservação em geladeira comum. No Brasil, o achachairú é pouco conhecido e, ás vezes, confundido pelo público leigo com frutas de outras espécies, como o bacupari, bacuripari e bacurizinho.

Em levantamento realizado no Lattes/CNPq, verificou-se que há menos de 30 artigos científicos brasileiros envolvendo as espécies Rheedia gardneriana, R. acuminata, Garcinia cambogia, G.  mangostana, G.  macrophylla, G. gardneriana, G. cochinchinensis  e G. multiflora. A grande maioria destes artigos relata pesquisas sobre caracterização química e efeitos terapêuticos das frutas; somente 10% deles dizem respeito à propagação.

Segundo a literatura especializada, a família do achachairú (Clusiaceae) é composta por trinta e um gêneros e sessenta e duas espécies. São espécies de grande importância para a indústria farmacêutica, uma vez que dos frutos e folhas são extraídas algumas substâncias químicas como biflavanóides e benzofenonas. As substâncias químicas isoladas dos frutos ou folhas possuem atividades imunotóxicas e anti-inflamatórias e potencial antioxidante anticancerígeno. Na medicina popular, os frutos e folhas são utilizados como cicatrizantes, digestivos e laxantes e em tratamentos de reumatismo, úlcera gástrica, inflamação.

O IAC vem pesquisando a propagação seminífera do achachairú e formando mudas para plantios locais, visando obter maior conhecimento sobre o comportamento das plantas fora de seu habitat.

Autor: WILSON BARBOSA, pesquisador Científico VI do Instituto Agronômico (IAC) e mestre em Fitotecnia pela Universidade de São Paulo (ESALQ/USP). Atua nas áreas de melhoramento genético, ecofisiologia e manejo de recursos genéticos de frutíferas. Em 28 anos de pesquisas, lançou 60 cultivares de frutíferas, sendo 28 de pêssego, 7 de nectarina, 6 de pêra, 5 de caqui, 4 de ameixa, 4 de maçã, 3 de nêspera e 3 de umê. Publicou 85 artigos em periódicos especializados, 75 trabalhos técnico-científicos em veículos diversos, 17 capítulos de livros e 107 resumos em anais de eventos. Tem como destaque especial na carreira o lançamento de ‘IAC Douradão’, principal cultivar de pêssego do mercado paulista.

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Toda Fruta

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