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CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE FRUTOS DE ACEROLEIRA
22 de agosto de 2016
ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE ABACATE DA CALIFÓRNIA APRESENTA INFORMAÇÕES ÚTEIS
22 de agosto de 2016
Publicado por Toda Fruta em 22 de agosto de 2016
Categorias
  • A
  • Abiu
  • Frutas
Tags
  • Abiu

Autores: Walnice Maria Oliveira do Nascimento (pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental); Carlos Hans Müller; Carolina dos Santos Araújo; e Bruno Calzavara Flores. O Toda Fruta agradece a colaboração dos autores em escrever um resumo mais jornalistico sobre o trabalho publicado na Revista Brasileira de Fruticultura, Vol. 33, Nº 01, p. 48-52.

O abieiro, Pouteria caimito, é planta pertencente à família Sapotaceae com provável centro de origem na Amazônia Ocidental. Embora pouco explorado comercialmente, o abiu é fruto bastante consumida nos trópicos na forma in natura, ao lado de outras sapotáceas, como o sapoti, o canistel, o caimito e o mamey. No Brasil seu consumo é mais difundido nos estados da região Norte, mais especificamente no Acre, Amapá e Pará.

Dentre os principais problemas que afetam a qualidade dos frutos de abiu, está o dano fisiológico, como o rachamento dos frutos, além dos danos causados por ataque de pragas. A mosca-das-frutas é considerada a praga de maior importância para a cultura do abieiro. Expressivos prejuízos vêm sendo registrado pelo ataque da larva da mosca em frutos de abiu. Os danos diretos aos frutos são verificados internamente pelo apodrecimento da polpa e externamente pela perfuração e exudação de látex coagulado que indicam a oviposição, reduzindo seu valor comercial e tornando-os impróprios para o consumo e comercialização, chegando a ocasionar 100% de perdas durante o período de safra. Além de danos indiretos, devido as restrição quarentenária imposta pelos países importadores, aos frutos cultivados em áreas comerciais onde ocorre a incidência da mosca-das-frutas.

Existem diversos gêneros de mosca que atacam as frutas, sendo o gênero Anastrepha, o de maior importância no Brasil, devido ao grande número de espécies e da ampla distribuição em todo o território nacional. As espécies que ocorrem na cultura do abieiro são Anastrepha fraterculus, A. leptozona, A. obliqua, A. striata e A. serpentina. Em 2003 foi feita a primeira ocorrência da mosca-das-frutas em frutos de abiu no Estado de S. Paulo, na ocasião foi verificado a ocorrência de duas espécies A. serpentina e A. leptozona. Essas mesmas espécies de mosca já foram identificadas atacando frutos de abiu, colhidos de plantas estabelecidas na microrregião de Belém, PA.

Existem várias medidas para o controle da mosca-das-frutas, sendo o uso de defensivos agrícolas, ainda, o principal método utilizado. Entretanto, embora este seja menos trabalhoso e oneroso ao produtor, os prejuízos causados ao meio ambiente e à saúde humana são severos. Entretanto, deve-se ressaltar que, ainda não há no Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), produto registrado para o controle dessa praga.

Nos últimos anos com a mudança no perfil do consumidor, particularmente os que consomem frutos in natura, tem sido aumentada a exigência por alimentos com níveis reduzidos, ou mesmo isentos de agrotóxicos. O que vem motivando e merecendo destaque, é a realização de pesquisas com o aprimoramento da técnica do ensacamento de frutos para controle dessa praga em espécies frutíferas. Para tanto, diversos estudos tem sido conduzidos com objetivo de verificar o tipo de material mais apropriado para o ensacamento dos frutos. Estudos feitos com a cobertura de frutos com TNT, polipropileno, polietileno e papel impermeável, foram eficientes como barreiras mecânica ao ataque da mosca-das-frutas em frutos de pêssego, goiaba e nêspera. Devido às diferenças morfológicas entre as diversas espécies frutíferas, deve ser realizado estudo do tamanho mais indicado para se efetuar o ensacamento cada espécie, visando à proteção ao ataque da mosca-das-frutas.

Pesquisadores da Embrapa Amazônia Oriental, desenvolveram trabalho para determinar o tamanho mais adequado para proteção do fruto de abiu como prática de proteção dos frutos contra o ataque da mosca-das-frutas.

Foi observado que o ensacamento de frutos de abiu no início do desenvolvimento, com diâmetro entre 1 a 2 cm, não é viável devido à grande porcentagem de frutos abortados. Por outro lado, quando os frutos são ensacados com diâmetro maior que 5 cm, a quantidade de frutos que já estavam infestados pela mosca foi relativamente alta, em 53,3% dos frutos colhidos foi encontrado lava da mosca-das-frutas.

Como alternativa para o controle eficaz da mosca-das-frutas, a pesquisa recomenda que a proteção com sacos de TNT, seja feita quando os frutinhos de abiu estiverem com diâmetro médio de 3 a 4 cm.

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Toda Fruta

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