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Pinhão, fruto saboroso e rico em valor nutricional
13 de junho de 2017
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13 de junho de 2017
Publicado por Toda Fruta em 13 de junho de 2017
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  • Frutas
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  • Patauá
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  • Ficha Técnica

(Fonte: Wikipedia, a enciclopédia livre)

pataua

Nome científico: Oenocarpus bataua. Sinonímia: Oenocarpus batawa Wallace (1853), orth. var.; Jessenia polycarpa H.Karst. (1857); Jessenia oligocarpa Griseb. & H.Wendl. ex Griseb. (1864); Jessenia repanda Engl. (1865); Jessenia bataua (Mart.) Burret (1928); Jessenia weberbaueri Burret (1929).

Nome popular: patauá

Família botânica: Arecaceae

Características gerais: palmeira originária da Amazônia, que produz um fruto comestível rico em óleo de alta qualidade. Própria da floresta pluvial tropical, é abundante nas zonas úmidas a menos de 1000 m acima do nível do mar, desde o Panamá até o noroeste da América do Sul (Colômbia, Venezuela, Guianas, Brasil, Bolívia, Equador e Peru). Caracteriza-se por um estipe ou caule solitário ereto, de 10 a 25 m de altura e 20 a 30 cm de diâmetro, liso, anelado. Tem de 10 a 16 folhas terminais, penduladas para os lados, com pecíolo de 1 a 50 cm y ráquis de 3 a 7 m de comprimento; ápice acuminado, limbo com pínulas alternas com até 2 m de comprimento e 15 cm de largura, aproximadamente 100 de cada lado, colocadas no mesmo plano. Florescência de 1 a 2 m de comprimento, com cerca de 300 ráquilas de até 1,3 m de comprimento. Flores: amarelas com sépalas de até 2 mm e pétalas com até 7 mm. Frutos: são preto-violáceos, oblongos, com 3 a 4 cm de comprimento por 2 cm de diâmetro, com exocarpo delgado e liso, mesocarpo carnoso e rico em um óleo com 4% de proteína, pesando de 10 a 15 g cada um, sendo que a polpa corresponde a 40% do peso. Cada palmeira produz de 3 a 4 racemos e cada racemo tem mais de mil frutos. Cultivo: acredita-se que o patauazeiro é uma palmeira que pode ser cultivada comercialmente, pois se adapta a solos pobres e sua produção de frutos é abundante.

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Patauazeiro, seus frutos e outros elementos (imagem: P.S.Sena)

Valor nutricional: a proteína de patauá é uma das mais valiosas dentre as encontradas no reino vegetal, podendo ser comparada à da carne ou do leite de bovinos por ter maior quantidade de triptofano e lisina. O óleo de patauá é um poderoso agente de hidratação. Devido à sua semelhança com os ácidos graxos, pode ser utilizado como substituto do azeite de oliva (Olea europea) em produtos para cuidados com a pele e loções hidratantes.

Dados físico-químicos de óleos de patauá e de oliva

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Usos: tradicionalmente os indígenas têm colhido o fruto, cozendo-o em água quente para dele obter uma bebida ou extrair seu óleo. Suas drupas contêm de 8% a 10% de óleo. Sua polpa fresca também é comestível. Além disso, a palma é um local natural de criação de larvas comestíveis de besouros. O óleo é utilizado em frituras e, na medicina tradicional, para aliviar a tosse e a bronquite, no tratamento da tuberculose, da asma e de outros problemas respiratórios, sendo ainda usado como laxante e fortificante dos cabelos. Por esta última característica, é empregado também na produção de tônicos capilares. Um famoso pesquisador que morava em uma aldeia Kayapó relatou que os índios ficavam mais bonitos, nutridos e saudáveis na época de frutificação do patauazeiro. Por suas características químicas e pelo sabor e aroma que apresenta quando refinado, o óleo de patauá aproxima-se muito do azeite de oliva. O ráquis tem sido usado para fabricar flechas e as folhas, para fazer cestas ou construir moradias provisórias. 

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Óleo de patauá; à direita, sementes de patauá, das quais se extrai o óleo (fotos: P.S.Sena)

REFERÊNCIAS

Vallejo Rendón, Darío 2002. “Oenocarpus bataua, seje”; Colombia Amazónica, separata especies promisorias 1. Corporación Colombiana para la Amazonia –Araracuara- COA.

Oenocarpus bataua var. bataua». Royal Botanic Gardens, Kew: World Checklist of Selected Plant Families. Consultado em 17 de agosto de 2009

Galeano, Gloria 1991. Las palmas de la región del Araracuara. Bogotá: TOPEMBOS – Universidad Nacional. Segunda edición, 1992, p.p. 146-148.

CALVACANTE, Paulo B. Frutas comestíveis da Amazônia. – Belém: Museu paraense Emilio Goeldi, 1991.

La Rotta, Constanza 1990. Especies utilizadas por la Comunidad Miraña: 296-297. Bogotá: WWF – FEN.

ÓLEO PATAUÁ. http://www.amazonoil.com.br/produtos/oleos/pataua.htm

PATAUÁ. http://www.cifor.org/publications/pdf_files/Books/BShanley1001/203_208.pdf

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Toda Fruta

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