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TÉCNICA DE CULTIVO DE AMOREIRA PODE REVOLUCIONAR PRODUÇÃO DO BICHO-DA-SEDA
26 de setembro de 2016
EXIGÊNCIA TÉRMICA E PRODUTIVIDADE DA AMOREIRA-PRETA EM FUNÇÃO DAS ÉPOCAS DE PODA
26 de setembro de 2016
Publicado por Toda Fruta em 26 de setembro de 2016
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  • amora

04/11/2014 – Globo Rural On-line

Fruteira oferece matéria-prima para receitas culinárias e corante natural, além de ser insumo para a criação do bicho-da-seda

POR JOÃO MATHIAS*

Nem todo mundo tem a sorte de encontrar por onde passa, no caminho para o trabalho, para a escola ou para qualquer outro destino, amoras frescas para consumo no próprio pé em meio ao concreto da cidade. Comum em canteiros de praças, jardins e avenidas de centros urbanos, o plantio de amoreira também pode ser conduzido em calçadas, jardins e quintais de casas. Dependendo do espaço disponível, o cultivo da fruteira pode se tornar uma atividade rentável para o produtor.

Doce e saborosa, a amora in natura é apreciada por muitos brasileiros. No varejo, a fruta é vendida em porções embaladas, que facilitam o consumo em tempos de ritmo de vida cada vez mais acelerado. A amora é ainda utilizada como matéria-prima para a elaboração de geleia, calda, polpa para sorvete, suco, licor e corante natural.

Alimento para o bicho-da-seda produzir o casulo, do qual se extrai o fio de seda, as folhas da amoreira também têm utilidade comercial. Podem abastecer diversas pequenas e médias propriedades rurais que são responsáveis pela atividade da sericicultura, além de ser alternativa proteica para bovinos e caprinos em áreas onde há restrição de vegetação rasteira.

De manejo fácil, rústica e pouco exigente no uso de defensivos agrícolas, a planta tem grande aceitação pelos produtores. O cultivo consorciado é mais uma vantagem da amoreira, com efeito na redução de custos. Quando plantada entre fileiras de chá ou café, a copa frondosa ainda oferece sombra a essas culturas.

De propriedades medicinais a planta possui muitas. O fruto é considerado anti-inflamatório, antioxidante, cicatrizante e bom para curar diarreias, enquanto as folhas são tidas como remédio caseiro para o tratamento de osteoporose e cólicas menstruais. Se desidratar e moer a amora, é possível fazer uma farinha rica em vitaminas, sais minerais e fibras que ajuda no emagrecimento, diminui o colesterol e melhora o trânsito intestinal.

Formada por vários pequenos frutos redondos agregados, a amora pode ser vermelha (Rubus rosifolius, a mais comum), branca (Morus alba, cultivada para fornecer folhas à criação do bicho-da-seda) e preta (Morus nigra, com bom potencial de comercialização). A origem da fruteira arbustiva, de pequeno a médio porte, não é bem certa, pois são tidas como plantações nativas da Ásia, em encostas mais baixas do Himalaia, da América do Norte e do Sul.

Mãos à obra

>>>Início – Para formação de mudas, o plantio pode ser realizado em várias épocas do ano, desde que se tenha estacas com gemas maduras. No plantio comercial, nas regiões produtoras daqui, indica-se o período entre abril e início de agosto, quando há disponibilidade de estacas oriundas da poda de inverno, plantas em estágio de maturação e repouso vegetativo, menor teor de umidade no solo e melhores condições para a brotação.

>>> Ambiente – Frio e úmido é o ideal para o desenvolvimento da amoreira, planta que gosta de clima temperado subtropical e temperatura entre 24 ºC e 28 ºC. No entanto, por aqui tem bom crescimento em todo o território nacional.

>>> Propagação – Apesar da possibilidade de ocorrer germinação espontânea, quando as sementes são dispersas naturalmente no solo, o tipo de propagação adotado é o de estaquia. A Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, tem em andamento pesquisa de condução em fuste, método que amplia o período de produção da lavoura e permite utilizar áreas pouco exploradas nas propriedades.

>>> Plantio – Como é uma planta rústica, a amoreira tem boa adaptação a diversos tipos de solo. Contudo, vai muito bem nos profundos e úmidos e não aceita os que são sujeitos ao encharcamento. Se as mudas não estiverem plantadas no local definitivo, o transplante deve ser feito quando atingirem uma altura de até 30 centímetros.

>>> Espaçamento – Entre mudas, deve ser de, no mínimo, meio metro. Em plantios comerciais, varia conforme o equipamento de cultivo utilizado, como tração animal, microtrator e trator. Pode ser de 0,50 a 0,60 metro entre plantas e 1,50 a 3 metros entre linhas. Na formação de árvores, pode-se utilizar medidas de 3 a 4 metros entre linhas.

>>> Cuidados – Não há necessidade de ser muito elaborada a adubação para o plantio da amoreira, graças à rusticidade da planta. Pode ser um produto de composição padrão vendido em lojas de jardinagem, contendo húmus e fosfato. Irrigue a fruteira frequentemente se as chuvas não forem suficientes para manter a umidade natural do solo. A poda é indicada para ser executada durante o inverno.

>>> Produção – Os primeiros frutos começam a surgir a partir de um ano e meio após o plantio. Em geral, o período de frutificação aqui ocorre entre setembro e novembro, apesar de depender da região onde a amoreira estiver plantada.

Raio-x

Solo: prefere profundo e com boa retenção de umidade, porém, não alagado.
Clima: temperado subtropical, com temperatura entre 24 ºC e 28 ºC.

Área mínima: o plantio pode ser até em vasos.

Colheita: a partir de 18 meses após iniciar o cultivo.

Custo: preço da muda varia bastante de acordo com o tipo do fruto e do pegamento.

Onde comprar: mudas podem ser adquiridas de produtores e, por meio do sistema de integrados, de empresas fabricantes de fio de seda.

*Antonio José Porto é pesquisador científico da Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento/Gália-SP, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), Departamento de Descentralização do Desenvolvimento, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Mais informações: FONSECA, T.C.; FONSECA, A.S. Cultura da amoreira e criação do bicho-da-seda. São Paulo: Nobel, 1988. 246 p

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Toda Fruta

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