A grumixama também conhecida por grumixaba, cumbixaba, grumixama-preta ou ibaporoti. A origem do nome Grumixama, segundo o vocabulário Tupi-Guarani, provém de “guamichã”: o que pega na língua. A fruta deve “pegar na língua” por ser bastante palatável e com sabor inigualável, misto de pitanga e jabuticaba.
Fotos: Eduardo Reiff
É uma fruta endêmica da Mata Atlântica com ocorrências confirmadas no Nordeste (Bahia), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo) e Sul (Paraná, Santa Catarina). http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Eugenia_brasiliensis https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil
É uma árvore de porte médio, altamente resistente à variação climática, elegante com flores brancas de muito perfume, dotada de copa densa e estreita. Quando adulta, pode alcançar até 20 metros de altura. A planta frutifica abundantemente em pleno sol, mais não deve faltar água na época da florada e granagem dos frutos. Começa a frutificar com 3 a 4 anos a depender do clima e tratos culturais.
A madeira é própria para obras de marcenaria comum, carpintaria e forros. Podem também ser utilizadas para preparar sucos, licores, aguardentes, vinagres e doces.
Acredita-se que a Grumixama é rica em antioxidantes e tem alto teor de vitamina C, do complexo B (B1 e B2) e flavonoides. Pode ser usada como expectorante para cessar a tosse, quando feito um xarope com a sua casca e um pouco de mel.
Como toda frutífera nativa a grumixama serve como alimento para a fauna e, apesar do seu crescimento lento, é muito utilizada nos projetos de restauração florestal.
Fotos: Eduardo Reiff