Nome científico: Cucumis metuliferus E. Mey. ex Naudin

Nomes populares: kiwano, kino, quino, pepino-africano, chifrudo; melano, em espanhol.

Família botânica: Cucurbitaceae

Distribuição geográfica e habitat: originária do deserto do Calaari, situado no sul da África, abrangendo partes de Angola, Botsuana, Namíbia e África do Sul.  

Características gerais do kino

A planta é uma trepadeira vigorosa, podendo atingir muitos metros e fixar-se a um tutor por meio de gavinhas.

Flores: de sexos masculino e feminino, ocorrem na mesma planta.

Fruto: tem forma alongada e cilíndrica, semelhante a um pequeno melão oval, com casca de cor amarela a alaranjada, com típicos espinhos grossos e pequenos, parecidos com chifrinhos. Sua estrutura se assemelha à do maracujá e à da romã. Mede de 10 a 15 cm de comprimento, quando completamente desenvolvido, variando o seu diâmetro entre 8 e 10 cm. Quando se encontra maduro, sua casca tem cor alaranjada. A polpa, ligeiramente pegajosa, é verde, com laivos de amarelo, contendo sementes de tonalidade branca, semelhantes às de um pepino.

Colhido maduro, tem sabor semelhante ao da banana. Colhido verde, amadurecendo separado da planta, tem sabor similar ao de uma mistura de pepino e kiwi.

Usos do kino

A polpa amarelo-esverdeada é gelatinosa e deve ser separada das sementes com uma peneira. Pode ser consumida ao natural ou na forma de suco, geleia, mousses e até mesmo como xarope para uma salada de fruta.

Normalmente é consumido como sobremesa e tem efeito decorativo no prato, devido ao visual atraente, no qual se contrastam a casca laranja com espinhos e o verde translúcido da polpa. 

É rico em vitaminas A e C, ferro e cálcio.

OUTRAS INFORMAÇÕES

Dica de receita: mousse de kino

Ingredientes: 2 kinos (polpa), 1 copo de iogurte natural, 1 colher (sopa) de mel, 2 bolas de sorvete de creme.

Preparo: misture todos os ingredientes no liquidificador; depois, é só colocar o creme em pequenas taças, esperar gelar e servir.