No Brasil, a maior parte da produção de caqui é destinada ao consumo in natura. No entanto, a fruta também pode ser processada para a fabricação de vinagre e da tradicional passa de caqui, bastante apreciada por consumidores de origem japonesa.
Em pomares bem conduzidos, uma planta adulta pode render entre 100 e 150 quilos de frutos por ano. A colheita é realizada quando os frutos perdem a coloração verde e atingem um tom amarelo-avermelhado, indicando o ponto ideal de maturação.
Um município do Sul de Minas tem se destacado como o principal produtor de caqui no estado. Com área de plantio de 200 hectares, Turvolândia é responsável por cerca de metade da produção da fruta em Minas Gerais. De acordo com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), a produção neste ano deve alcançar cerca de duas mil toneladas. Para isso, a colheita deve ser estendida até julho, sendo os meses de abril e maio o pico.
Apesar do impacto das mudanças climáticas na redução da safra, hoje Turvolândia tem 200 hectares de plantação de caqui. A safra de caqui em Turvolândia, maior produtor da fruta em Minas Gerais, poderá atingir duas mil toneladas em 2025, segundo estimativas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural.
Apesar do volume expressivo, o extensionista da Emater-MG, Fábio Firmo, afirma que a produção da fruta deve ser 20% menor em relação à média dos anos anteriores, devido às adversidades climáticas. “Tivemos muito calor no fim de 2024, pouca chuva e, há cerca de um mês, ocorreu uma queda de granizo, que danificou algumas lavouras no município”, destaca.
Segundo o IBGE, a produção de caqui no Brasil é liderada pelos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
Polo de fruticultura
Além do caqui, os agricultores turvolandenses também produzem abacate, ameixa, atemoia, goiaba, laranja, pêssego e lichia. “A produção de frutas do município iniciou com a colônia japonesa nos anos 70, que acabou transformando a cidade num polo de fruticultura. Atualmente, essa produção é vendida em São Paulo, Belo Horizonte, Espírito Santo, estados do Nordeste e até para o exterior, como é o caso da atemoia que vai para o Canadá”, relata Fábio Firmo.
Fonte: https://agro.estadao.com.br/economia/mg-projeta-safra-menor-de-caqui-em-2025