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Publicado por Toda Fruta em 21 de março de 2018
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O melon necrotic spot virus foi identificado em plantações no Rio Grande do Norte e no Ceará

Melon necrotic spot virus (MNSV) é um agente patogênico que afeta espécies da família das Cucurbitáceas, tais como melão, melancia, pepino e abóbora, entre outras, causando manchas necróticas em folhas, caules e frutos. Geralmente, sua disseminação se dá por meio do fungo Olpidium bornovanus (= O. radicale). Esse fungo não está presente no Brasil, porém, independentemente da presença do vetor, o MNSV pode infectar a planta por meio de mudas, ferramentas, sementes e solos contaminados, permanecendo viável por longo tempo.

O vírus encontra-se presente em países da Ásia, da Europa, da América do Norte, da América Central e da América do Sul. No ano de 2001, foi relatado pela primeira vez em cultivo de melão em Naju, uma cidade da província de Jeolla do Sul, na Coreia do Sul. Após a primeira ocorrência de MNSV em melão, espalhou-se mundialmente nas principais áreas de cultivo. Há casos de perdas de até 100% da produção.

Recentemente, estudo feito por pesquisadores da Universidade Federal Rural do Semi-Árido identificaram MNSV no Brasil em campos de melão localizados nos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará. A determinação da presença foi possível mediante análises laboratoriais de amostras de solo – coletadas em 2012 – e a identificação do vírus foi feita por testes moleculares. Este é o primeiro relatório sobre a ocorrência de MNSV no Brasil.

A incidência de pragas nas lavouras pode gerar grandes impactos econômicos nacionais tanto em relação ao mercado interno como ao mercado externo. Para que se tenha ideia da importância da cultura para o Brasil, o País exportou cerca de 223,8 mil toneladas de melão (o que equivale a um valor superior a 154 milhões de dólares), sendo o nordeste a região de maior produção nacional, com destaque para o Rio Grande do Norte e o Ceará – responsáveis por aproximadamente 97% das exportações brasileiras [1]. Boa parte da exportação é destinada, principalmente, para países da Europa, como Holanda, Inglaterra, Espanha e Itália.

Além disso, o vírus MNSV é categorizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) como Praga Quarentenária Ausente [2] para o País, sendo praga quarentenária também para outros países, como Israel [3] e Colômbia [4].

O diagnóstico é fundamental para condução de estudos na linha de contenção da praga e na elaboração de políticas públicas de vigilância e controle fitossanitário no País. Após a notificação, análise em laboratório de diagnóstico fitossanitário credenciado e confirmação oficial da entrada da praga, cabe ao MAPA determinar a área de ocorrência e o potencial da praga para que possa ser avaliado e apresentados planos de contingência exequíveis considerando os aspectos legais e normativos nacionais.

Nota:

[1] Figueirêdo et al. (2017)

[2] IN 41/2008

[3] EPPO

[4] ICA – Resolución 002895

Para saber mais, acesse: Moura et al. (2018)

Foto: Agriculture Victoria 

Fonte: DefesaVegetal.Net 19/03/2018

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