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Publicado por Toda Fruta em 12 de setembro de 2025
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Segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária desta quinta-feira (11), elaborado pelos analistas do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), “o Brasil, mesmo figurando entre os principais produtores mundiais de abacate no ano de 2023, ocupando a sétima posição e responsável por 4,0% dos volumes colhidos, teve uma participação pequena no mercado global, pois suas 26,2 mil toneladas e US$ 39,0 milhões em receitas estabelecem-no como o 18º exportador mundial (FAOSTAT)”.

O engenheiro agrônomo Paulo Andrade destacou que “em 2024 o abacate foi a 7ª fruta fresca mais exportada pelo Brasil – US$ 36,3 milhões de receitas e 24,6 mil toneladas, vendidas a um preço médio de US$ 1.471 mil/tonelada, apresentando um crescimento de 432,0% nos volumes exportados e 452,2% nos numerários obtidos nos últimos dez anos analisados. Em 2015 foram gerados 6,6 milhões em renda e vendidas 4,6 mil toneladas ao exterior (AGROSTAT/MAPA)”.
O boletim informa que “os Países Baixos, com 41,1% das vendas e 36,5 % dos volumes, a Argentina, com 22,3% das rendas e 21,3% das quantias, e a Espanha, com 17,3% do montante financeiro e 19,0% das tonelagens, responderam conjuntamente por 80,7% da entrada de capital e 76,9% das quantidades enviadas”. O documento ressalta ainda que “os holandeses atuam como retalhistas para os demais países da Europa, não consumindo todo o produto que adquirem”.
Ainda segundo o boletim, “as exportações de abacate obtiveram uma alavancagem significativa a partir de 2023, promovidas pela busca dos produtores nativos em oferecer um produto de qualidade e presente em eventos mundiais de fruticultura, divulgando a produção brasileira de frutas”.
Fonte: Agrolink
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Cartilha da Embrapa destaca papel das abelhas nativas na produção de abacate na agricultura familiar

Divulgação. - Capa da cartilha.

Uma nova cartilha lançada pela Embrapa Meio Ambiente reforça o papel central das abelhas nativas na produção de abacate no contexto da agricultura familiar. Intitulada Abacateiros e Abelhas Nativas na Agricultura Familiar: floração, polinização e frutificação, a publicação oferece um guia prático e ilustrado que revela os bastidores do ciclo reprodutivo do abacateiro, destacando como o manejo adequado da área de produção e seu entorno podem fazer a diferença entre uma safra modesta e uma colheita produtiva.

Segundo a pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente Kátia Braga, um fator-chave para a produtividade dos abacateiros é a polinização. Embora cada árvore produza milhões de flores, apenas cerca de 1% delas dá origem a frutos — e a maioria depende da ação de polinizadores.

“As abelhas são os principais agentes desse processo, sobretudo as abelhas nativas sem ferrão, como a jataí (Tetragonisca angustula) e a mandaguari (Scaptotrigona spp.), que se destacam pela eficiência ao visitar as flores  do abacateiro”, explica a pesquisadora.

A flor do abacateiro possui uma característica peculiar: ela abre duas vezes, em fases distintas — uma feminina e outra masculina — o que dificulta a autopolinização. Para compensar essa dinâmica, a polinização cruzada entre plantas de diferentes fases é essencial. A cartilha explica .com riqueza de detalhes essas fases, esclarecendo a origem da classificação dos abacateiros nos grupos A e B e o motivo para o plantio consorciado de variedades.

A publicação orienta os agricultores e traz estratégias promissoras para melhorar a polinização e a renda do agricultor.

A bióloga Jeniffer de Oliveira enfatiza que a cartilha também alerta sobre o risco dos de agrotóxicos para os polinizadores e a necessidade de conservar áreas naturais para garantir refúgios e locais onde esses animais podem fazer seus ninhos. “É preciso melhorar a qualidade ambiental nas áreas de cultivo e entorno, diversificando as espécies com flores e considerando a época de floração de cada uma delas”, afirma uma das autoras.

Outro destaque da obra são as belas ilustrações e linguagem acessível, pensadas especialmente para agricultores e agricultoras familiares. Segundo Paula Packer, chefe-geral da Embrapa Meio Ambiente, “as pessoas ficarão surpresas com a clareza e a riqueza de detalhes que as autoras trazem para explicar o comportamento das flores e das abelhas”.

Para além da técnica, a cartilha também carrega um apelo à sustentabilidade. Ao valorizar sistemas de produção que favorecem a biodiversidade, como os sistemas agroecológicos e agroflorestais e sua integração com a meliponicultura, a obra contribui diretamente com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU — especialmente o ODS 2 (Fome Zero e Agricultura Sustentável) e o ODS 12 (Consumo e Produção Responsáveis).

Disponível gratuitamente, a cartilha Abacateiros e Abelhas Nativas na Agricultura Familiar é uma leitura indispensável para quem cultiva abacate ou deseja entender melhor a relação entre plantas, abelhas e alimentos. Mais do que um manual técnico, é um convite ao cuidado com a natureza e à valorização dos saberes que sustentam a produção de alimentos no campo brasileiro.

As autoras, além de Kátia Braga e Jeniffer de Oliveira, são a bióloga Ana Carolina de Lima, profissional autônoma; Lorenna Bertini Brito, estudante de graduação da Universidade Estadual de Campinas e bolsista na Embrapa Meio Ambiente; Petra Ferronato, estudante de doutorado da Universidade Estadual de Campinas.

Faça o download aqui. 

FONTE: Embrapa Meio Ambiente – Cristina Tordin (MTb 28.499/SP)
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