• FRUTAS
    • Frutas e A-Z
    • Doenças e Pragas
    • Boas Práticas
    • Frutas e Saúde
    • Biblioteca
  • ORGÂNICOS
  • SERVIÇOS
    • Cursos e palestras
    • Consultoria
    • Perguntas e Respostas
  • INFORMAÇÕES
    • Quem Somos
      • História
      • Agradecimento
      • Missão, Visão e Valores
      • Equipe
      • Localização
    • Notícias
    • Agenda e Eventos
    • Perguntas & Respostas
    • Entrevistas
    • Links Úteis
  • CONTATO
  • ASSOCIADOS
    • Cadastrar
  • BOLETIM
  • CLASSIFICADOS
    • Consultores
    • Compra e Venda
    • Viveiros
  • Frutas
  • Doenças e Pragas
  • Boas Práticas
  • Biblioteca
BOLETIM FRUTÍCOLAEdição 21/2024Cultivo de framboesa noestado de São Paulo
24 de dezembro de 2024
Gumi
3 de janeiro de 2025
Publicado por Toda Fruta em 3 de janeiro de 2025
Categorias
  • Abacate
  • Destaque Home
  • Frutas
  • Uva
Tags

Nos embarques, Brasil tem tirado um pouco do foco da Europa para onde historicamente o setor exporta mais de 70% do que enviado para fora.

Nos embarques, Brasil tem tirado um pouco do foco da Europa para onde historicamente o setor exporta mais de 70% do que enviado para fora

O ano de 2024 foi marcado por desafios logísticos significativos para a fruticultura brasileira, mas o setor segue otimista com a expectativa de crescimento nas exportações para 2025.

Segundo Eduardo Brandão, diretor-executivo da Abrafrutas, em entrevista exclusiva ao Agrofy News, problemas relacionados à logística marítima e à infraestrutura dos portos e aeroportos impactaram as operações ao longo do ano.

Entre as principais dificuldades, destacaram-se as interrupções em algumas linhas marítimas, que deixaram de atender determinados portos por questões operacionais. Com cerca de 90% das exportações de frutas brasileiras realizadas pelo modal marítimo, essas interrupções comprometeram o envio de produtos ao mercado internacional.

Além disso, o déficit de fiscais federais agropecuários nos portos dificultou a emissão de documentos fitossanitários, essenciais para a exportação.

“Outro desafio que a gente pode citar é a estruturação dos portos e aeroportos, que também estão vinculados às questões de logística. Estamos com dificuldade, inclusive, de pessoal humano. O Ministério da Agricultura fez recentemente o concurso, mas esses concursados ainda não foram efetivados. A gente está com déficit significativo de fiscais federais agropecuários”, explicou Brandão.

A produção nacional de frutas deve fechar o ano entre 42 e 43 milhões de toneladas, enquanto as exportações, de janeiro a novembro, apresentaram um desempenho satisfatório em termos de valor, apesar de uma leve queda no volume devido a problemas climáticos.

O câmbio favorável no final do ano contribuiu para compensar algumas perdas e deve resultar em um fechamento de 2024 com valores exportados próximos ou superiores aos de 2023.

“Os embarques foram positivos pelo valor, mas um pouco negativos no volume devido a problemas pontuais climáticos. De uma forma geral, o balanço tem sido positivo, e a gente espera fechar este ano com o mesmo valor exportado no ano passado, talvez até um pouco maior, especialmente por conta desses últimos meses em que o câmbio tem sido bem favorável”, afirmou.

Perspectiva

Para 2025, a perspectiva é de crescimento nas exportações, com uma projeção de aumento entre 5% e 8%, segundo Brandão.

Essa previsão otimista baseia-se na abertura de novos mercados internacionais, incluindo a exportação de uvas para a China, avocado para o Japão e Chile, além de limão e avocado para a Índia.

“A diversificação geográfica das exportações, antes concentradas na Europa, é uma estratégia-chave para o setor, que busca ampliar sua presença na Ásia, onde o consumo está em expansão”, explicou o diretor.

Segundo ele, o Brasil tem reduzido o foco na Europa, para onde historicamente exporta mais de 70% dos produtos, buscando maior penetração na Ásia. “Essa busca pode trazer resultados importantes, considerando o crescimento do consumo em países como China, Índia e Coreia do Sul”, disse Brandão.

Contudo, ele destacou que os mercados asiáticos ainda apresentam desafios logísticos, como a distância e a perecibilidade dos produtos. Para superar essas barreiras, o setor continuará investindo em estratégias que garantam a qualidade das frutas brasileiras, reconhecidas mundialmente.

“Esperamos que, em janeiro ou fevereiro, possamos oficializar a abertura do mercado da Índia, que é extremamente interessante para nós, considerando o alto consumo da população. A entrada do limão e do avocado na Índia será um marco, assim como outros mercados que estão sendo trabalhados”, afirmou Brandão.

Novos mercados sendo abertos para frutas brasileiras, como:

  • China: uvas.
  • Japão: avocado.
  • Chile: avocado.
  • Índia: limão e avocado.

abacate

 ESG

Outro destaque para 2025 é o avanço no projeto de certificação ESG (Ambiental, Social e Governança) liderado pela Abrafrutas. Com essa iniciativa, os produtores esperam consolidar a imagem de sustentabilidade das frutas brasileiras, fortalecendo sua competitividade no mercado global.

Apesar dos desafios enfrentados em 2024, a fruticultura brasileira se mantém resiliente, com metas claras de crescimento e diversificação para os próximos anos. O setor confia na capacidade de superar barreiras logísticas e climáticas, impulsionando as exportações e consolidando sua posição no mercado internacional.

FONTE: AGROFY  NEWS-

Compartilhar
0
Toda Fruta

Artigos Relacionados

1 de dezembro de 2025

UVA
Epagri promove Dia de Campo em Videira com boas práticas para frutas de caroço


Leia mais
26 de novembro de 2025

OLIVEIRA
Safras na Serra da Mantiqueira


Leia mais
24 de novembro de 2025

BIOFERTILIZANTES
Brasil lidera transição para controle biológico no agro alimentam a vida do solo.


Leia mais

Os comentários estão encerrados.

© 2025 Toda Fruta. All Rights Reserved. Muffin group