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Publicado por Toda Fruta em 18 de novembro de 2021
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Tags
  • citricultura
  • greening

Mais de mil citricultores e técnicos já assistiram às gravações das "lives" sobre manejo sustentável dos pomares afetados por HLB.

Os eventos online de manejo sustentável do greening, realizados ao vivo nas últimas semanas e disponíveis no canal do Fundecitrus no Youtube, já foram vistos por mais de 1 mil citricultores e profissionais do setor.

Eles são um meio importante para compreender a situação e as diferentes incidências da doença ao longo do parque citrícola e as ações necessárias para o controle eficiente, com orientações práticas a partir dos principais desafios encontrados no campo.

Assista, de acordo com sua região de interesse, a partir dos links abaixo:

Sudoeste: https://www.youtube.com/watch?v=lHyIiLip40w

Centro e Sul: https://www.youtube.com/watch?v=e3f5-OBVkgY

Centro-oeste e Norte/Noroeste:  https://www.youtube.com/watch?v=g0-Dx9taCMc

Dados do levantamento 2021

Todos os anos, o Fundecitrus realiza um levantamento sobre a incidência de greening de acordo com as diferentes regiões, idade dos pomares, tamanho das propriedades, severidade da doença, dentre outros pontos, além dos índices de CVC e cancro cítrico. Leia todos os dados no relatório 2021.

Materiais técnicos para o controle do greening

O conhecimento produzido pelo Fundecitrus e parceiros para o controle eficiente do greening foi reunido em alguns materiais técnicos. Faça o download gratuito:

Manejo do greening: 10 mandamentos

Manual sobre o psilídeo: medidas essenciais de controle

Guia de controle de pragas e doenças 2021

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As regiões de Limeira – berço da laranja em São Paulo –, Brotas e Porto Ferreira, localizadas no centro-sul do estado, apresentam incidências muito altas de greening, a mais preocupante doença da citricultura mundial atualmente, de acordo com levantamento anual realizado pelo Fundecitrus – Fundo de Defesa da Citricultura.

Enquanto a média no parque citrícola é 22,37%, em Limeira a doença já afeta 61,75% das plantas; em Brotas, 50,40%; e em Porto Ferreira, 37,84%. Nas regiões de Avaré e Duartina, ao sudoeste do estado, as incidências são consideradas altas, 29,41% e 26,15%, respectivamente. Essas cinco regiões reúnem 51% das laranjeiras do cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro, a principal área produtora de laranja e suco de laranja do mundo.

Perda de plantas, queda e piora na qualidade dos frutos e contaminação de pomares jovens

A forte presença da doença se reflete em danos à produção e prejuízo aos citricultores: das cerca de 8,5 milhões de plantas eliminadas em 2020 por causa do greening em todo o parque, 92% estavam nessas cinco regiões. Outros impactos negativos são a redução da produção devido à queda prematura de frutos e a piora da sua qualidade.

“Em locais que possuem baixos índices de greening, a participação da doença na taxa queda de frutas é inferior a 2%”, pontua o pesquisador do Fundecitrus Renato Bassanezi. “No entanto, nessas regiões, a doença já tem uma participação muito significativa, tendo sido responsável por 46,7% da queda de frutos em Limeira, 39% em Brotas, 30,4% em Porto Ferreira, 24,3% em Duartina e 7,8% em Avaré”, detalha.

O mais preocupante é que altas incidências de greening também dificultam o controle em pomares jovens, que representam a continuidade da cultura – parte significativa das laranjeiras com até cinco anos plantadas nessas regiões já estão doentes: 32% em Limeira, 27,9% em Brotas, 18,7% em Porto Ferreira, 11,6% em Avaré e 6,1% em Duartina, enquanto nas demais regiões do cinturão a porcentagem não ultrapassa os 10%.

O pesquisador explica que as plantas jovens são mais suscetíveis a novas infecções por brotarem frequentemente e que quando há muitas plantas adultas doentes e controle insuficiente do psilídeo [inseto vetor do greening] fica mais difícil evitar que a doença avance para os plantios novos.

“A situação fica ainda mais grave, no entanto, pela grande quantidade de plantas jovens presente nessas cinco regiões: elas concentram 50,8% dos pomares com até cinco anos”, aponta Bassanezi. “Nas regiões ou em locais com alta incidência, o sucesso da renovação dos pomares e seu futuro estão em risco se não forem adotadas todas as medidas de manejo”, afirma.

Controle rigoroso dentro e fora das propriedades

Para mudar o cenário, o gerente-geral do Fundecitrus, Juliano Ayres, chama atenção para a necessidade de intensificar as ações de manejo, dentro e ao redor das propriedades.

Internamente, aumentar o rigor no controle do psilídeo e na eliminação de plantas doentes, pois, como não há cura para as árvores contaminadas, a manutenção aumenta a dependência pelo controle químico do inseto vetor.

Nas proximidades, é necessário adotar também maior rigor na substituição de plantas de citros e murtas em quintais e a eliminação de pomares mal manejados ou abandonados – quando isso não for possível, realizar o controle do psilídeo.

“O momento é preocupante e requer uma tomada de decisão radical do setor para reverter a situação. A única alternativa é que os citricultores adotem o manejo de forma integrada e com extremo rigor”, pontua Ayres.

Nas regiões de Limeira, Brotas, Porto Ferreira, Avaré e Duartina, onde as incidências altas ou muito alta de greening representam grande risco de contaminação de novos plantios, a orientação é evitá-los ou se atentar ao entorno, buscando locais isolados ou com vizinhos que realmente adotem o manejo rigoroso da doença e do vetor, visto que o inseto pode migrar e comprometer o manejo interno.

“Muitas vezes, em situações de alto risco, a melhor estratégia é protelar o plantio e adotar o ‘vazio sanitário’, ou seja, esperar a eliminação dos pomares contaminados e, consequentemente, a redução das fontes de inóculo da doença para voltar a plantar”, diz Ayres. “Essa estratégia foi adotada na região de Matão num passado recente e deu certo. É um exemplo a ser seguido em circunstâncias críticas”, complementa.

A região de Matão, no centro do estado, é onde o greening foi identificado pela primeira vez no Brasil, em 2004. Apesar de já ter apresentado altos índices, a doença está em queda nos últimos anos (9,77%).

“As ações de manejo interno e externo têm se mostrado efetivas e com grande relação custo-benefício. Elas já levaram à diminuição do greening em fazendas em diversas regiões do cinturão citrícola, inclusive onde o clima é altamente favorável à doença”, diz o pesquisador Renato Bassanezi. “A diminuição dos índices de greening está diretamente ligada à adesão dos citricultores ao manejo realmente rigoroso”, afirma.

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Toda Fruta

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