• FRUTAS
    • Frutas e A-Z
    • Doenças e Pragas
    • Boas Práticas
    • Frutas e Saúde
    • Biblioteca
  • ORGÂNICOS
  • SERVIÇOS
    • Cursos e palestras
    • Consultoria
    • Perguntas e Respostas
  • INFORMAÇÕES
    • Quem Somos
      • História
      • Agradecimento
      • Missão, Visão e Valores
      • Equipe
      • Localização
    • Notícias
    • Agenda e Eventos
    • Perguntas & Respostas
    • Entrevistas
    • Links Úteis
  • CONTATO
  • ASSOCIADOS
    • Cadastrar
  • BOLETIM
  • CLASSIFICADOS
    • Consultores
    • Compra e Venda
    • Viveiros
  • Frutas
  • Doenças e Pragas
  • Boas Práticas
  • Biblioteca
QUE FRUTA É ESSA?É uma fruta exótica originária da África, de coloração laranja-avermelhada e elevada acidez
2 de junho de 2025
CITRUS Citricultura ganha duas variedades de laranja precoces e produtivas
11 de junho de 2025
Publicado por Toda Fruta em 10 de junho de 2025
Categorias
  • Cacau
  • Destaque Home
  • Notícias
Tags

Os clones de cacau CCN51, PS1319 e BN34, bem adaptados ao clima paulista, demonstram grande potencial produtivo. Essas cultivares fazem parte do programa Cacau SP, desenvolvido pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) através da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), em parceria com o Instituto de Tecnologia dos Alimentos (Ital) e a Apta Regional. As plantas se desenvolveram bem, atraindo a atenção dos produtores rurais, em especial da região de São José do Rio Preto.

Produtores Diego Francisco Ferreira da Silva e Jucileide Persegil da Silva, de Mendonça (crédito: Gilberto Marques/SAA)

Para o produtor Diego Francisco Ferreira da Silva, o cultivo de cacau representa uma oportunidade de diversificar a renda e agregar valor a uma cultura promissora. Em 2020, durante a pandemia, ele se envolveu mais ativamente nas atividades agrícolas da família, na propriedade localizada em Mendonça. Em 2021, a família trabalhava com silagem, pecuária leiteira e plantio de grãos. Por iniciativa dos técnicos da Cati, Diego decidiu conhecer mais sobre o cultivo de cacau.

Em 2024, a família separou um hectare de terra para desenvolver experimentos e plantar as primeiras mil mudas de cacau em sistema consorciado com bananeiras. “O sistema se mostrava vantajoso, pois teríamos renda já nos primeiros anos e agregava valor numa cultura promissora, que ainda estava por vir”, afirma Diego. Agora, eles já estão expandindo a área cultivada com cacau para mais um hectare e esperam colher a primeira safra no início de 2026. A propriedade se tornou o Rancho do Cacau e já está desenvolvendo um projeto voltado à produção de chocolates.

“Trabalhamos por meio da agricultura familiar e o cacau se tornou algo atrativo comercialmente. Além disso, também abrimos as portas para o turismo rural. Queremos divulgar um pouco mais sobre a cultura do cacau, desenvolver experimentos e dados científicos”, reforça Diego.

Interesse pelo cacau paulista

O Cacau SP atrai também o interesse de produtores de outras regiões do país, como Joilson dos Santos de Jesus. Técnico agrícola e produtor de cacau, ele saiu da cidade baiana de Igrapiúna, em busca de mais conhecimento e oportunidades em São Paulo e se surpreendeu com o que encontrou na região de Rio Preto.

Quem também se interessou pelo programa foi a empresária Renata Martucci, de Jaboticabal. Sua matéria-prima vinha da região baiana de Ilhéus, o que, segundo ela, em alguns momentos, gera problemas de fornecimento em relação à longa distância. Após conhecer o Cacau SP, ela já mudou de fornecedor. “Essa proximidade com os produtores encurta distâncias e sana alguns gargalos que tínhamos quanto à matéria-prima”, explica Renata. Adepta do movimento bean to bar e de uma produção sustentável, a empresária produz chocolates artesanais, sem adição de ingredientes artificiais.

Fernando Micheletti, diretor da Cati Regional São José do Rio Preto, atuando pelo Cacau SP em Adolfo (crédito: Gilberto Marques/SAA)

Programa Cacau SP

Hoje, o fruto já é cultivado em 60 propriedades em 38 municípios paulistas com apoio do programa Cacau SP, como explica Fernando Miqueletti, diretor da Cati Regional de São José do Rio Preto. As demais regionais da Cati que apoiam o cultivo são: Andradina, Araçatuba, Araraquara, Avaré, Barretos, Campinas, Catanduva, Dracena, Jales, Limeira, Marília, Mogi Mirim, Piracicaba, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista, Rio Preto e Votuporanga. “Esse fato mostra a crescente evolução do Programa que tem ampliado a capilaridade por boa parte do estado”, destaca Fernando.

O agrônomo Fioravante Stucchi Neto, assistente agropecuário da Cati, explica que o cacau inicia sua produção com três anos de idade e vai aumentando de acordo com sua maturidade, atingida entre três e cinco anos. “Em áreas de plantio experimental, já conseguimos colher de dois a três mil quilos da fruta por hectare, superando a média nacional de 350 quilos por hectare”, aponta. Ele lembra ainda que a região de Rio Preto já cultiva o cacau desde 2012, integrado à seringueira.

Em parceria com o Ital, a Cati capacita os produtores no pós-colheita e para o processamento das amêndoas. Trabalho que permite o preparo do chocolate, bem como outros produtos como farinhas, chás e achocolatados. Além da venda direta para fábricas ou consumidor final, Fioravante ressalta que os produtores podem realizar parcerias junto aos governos municipais, para inserir os produtos na merenda escolar, por exemplo. “Um bom exemplo disso acontece em Mendonça, onde os produtores de cacau já atendem 50% das escolas da cidade”, frisa o agrônomo.

Para processar as amêndoas, a Cati criou uma unidade de manejo e processamento no município de Mendonça. O local possui descascador, torrador e moedor, entre outros equipamentos que podem ser utilizados pelos produtores. Além disso, oferecem cursos gratuitos, orientação técnica e toda assessoria sobre o cultivo de cacau. Tudo desenvolvido com sustentabilidade, ampliando ainda mais a rentabilidade no campo. O cacau pode ser cultivado sozinho ou integrado a outras culturas como a seringueira, a banana ou sistemas agroflorestais.

Além disso, a Cati Sementes e Mudas sanou um importante gargalo na cadeia produtiva do cacau, que é a qualidade da muda. Para a cultura do cacau, é mantido um viveiro em Pederneiras, com capacidade instalada para produzir, por ano, 100 mil mudas de estaca, de enxertia e micropropagadas. Também fornecem orientação e formação dos viveiristas para produção de mudas de cacau em São Paulo como uma extensão rural.

Fonte: ITAL – Por Comunicação SAA 

#################################################################################################################

Brasil aposta em tecnologia de irrigação para retomar protagonismo mundial na produção de cacau

Publicado em: 09/06/2025 às 09:30hs

Brasil aposta em tecnologia de irrigação para retomar protagonismo mundial na produção de cacau

A cotação internacional do cacau superou os 10 mil dólares por tonelada em 2024, reacendendo o interesse global pela cultura. No Brasil, o cenário favorável representa uma oportunidade estratégica para recuperar o protagonismo mundial na produção do grão — posição que o país ocupou entre as décadas de 1930 e 1980, especialmente no sul da Bahia. O diferencial atual está no uso de tecnologia de ponta, com destaque para a irrigação por gotejamento.

Investimentos e novo modelo de produção

Segundo o engenheiro agrônomo e conselheiro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS), Celso Moretti, ex-presidente da Embrapa, empresas estão investindo mais de US$ 300 milhões em projetos de cacau no cerrado do Oeste baiano. A nova abordagem alia inovação e sustentabilidade, com práticas modernas que incluem irrigação, fertilização controlada e maior densidade de plantio.

“O modelo prevê até 1.600 plantas por hectare — cinco vezes mais que os métodos tradicionais. Já existem áreas produzindo 3 toneladas por hectare, o que é seis vezes superior à média da Costa do Marfim, atual líder mundial”, destaca Moretti.

Irrigação por gotejamento: eficiência e produtividade

A tecnologia de irrigação por gotejamento tem papel central neste novo momento da cacauicultura brasileira. De acordo com Michele Silva, diretora de marketing da Netafim — empresa líder global em irrigação —, o sistema garante controle total sobre o fornecimento de água e nutrientes, aumentando a qualidade e a uniformidade da produção.

“A irrigação garante regularidade produtiva e alta eficiência no uso dos recursos, sobretudo da água. Todo esse novo modelo de cultivo está sendo estruturado com base nesse tipo de tecnologia”, afirma Michele.

Expansão da Netafim no Brasil

Com presença de 30 anos no país, a Netafim prevê crescimento de 20% em 2025 e tem direcionado esforços específicos para a cacauicultura. A empresa anunciou investimentos de R$ 30 milhões em infraestrutura, logística e inovação voltados à cultura do cacau.

Impactos ambientais e sociais positivos

Além dos ganhos de produtividade, a irrigação também proporciona benefícios ambientais e sociais. “O uso racional da água e a possibilidade de produzir mais em menos área contribuem para a conservação ambiental e para o fortalecimento das economias regionais. Trata-se de uma produção mais inteligente, eficiente e inclusiva”, ressalta Michele.

Resgate de um legado histórico

Para Celso Moretti, o avanço da cacauicultura irrigada é também uma oportunidade de reconectar o Brasil com seu legado histórico. “Reerguer essa cultura milenar é uma chance de resgatar conhecimentos, fortalecer economias locais e recontar uma história que parecia ter sido interrompida pela praga de um fungo”, conclui.

Fonte: Portal do Agronegócio

Compartilhar
0
Toda Fruta

Artigos Relacionados

13 de junho de 2025

EVENTOS JUNHO 2025
Confira o que vai acontecer!


Leia mais
11 de junho de 2025

LIVRO
Mapa lança publicação técnica sobre riscos em alimentos vegetais no Dia Mundial da Segurança dos Alimentos


Leia mais
11 de junho de 2025

CITRUS
Citricultura ganha duas variedades de laranja precoces e produtivas


Leia mais

Os comentários estão encerrados.

© 2025 Toda Fruta. All Rights Reserved. Muffin group